quarta-feira, 30 de setembro de 2009

APOIO AO MAIS FRACO


- Por Legrand -

No outono, quando se vêem bandos de aves voando, formando um grande V no céu, indaga-se o porquê de voarem desta forma. Sabe-se que quando cada ave bate as asas, move o ar para cima, ajudando a sustentar a ave imediatamente de trás. Ao voar em forma de V, o bando se beneficia com muito mais força de vôo do que uma ave voando sozinha.

Pessoas que têm a mesma direção e sentido de comunidade podem atingir seus objetivos de forma mais rápida e fácil, pois viajam beneficiando-se de um impulso mútuo.

Sempre que uma ave sai do bando, sente subitamente o esforço e a resistência necessários para continuar voando sozinha. Rapidamente, ela entra outra vez em formação para aproveitar o deslocamento de ar provocado pela ave que voa imediatamente à sua frente. Se tivéssemos o mesmo sentido, manter-nos-íamos em formação com o que lideram o caminho para onde também desejamos seguir.

Quando a ave líder se cansa, ela muda de posição dentro da formação e outra assume a liderança. Vale a pena nos revezarmos em tarefas difíceis, e isto serve tanto para as pessoas quanto para as aves que voam juntas. As aves de trás gritam encorajando as da frente para que mantenham a velocidade.

Finalmente quando uma ave fica doente ou, se fere, duas aves saem da formação e a acompanham para ajudá-la e protegê-la. Ficam com ela até que consiga voar novamente ou morra. Só então, levantam vôo, sozinhas, ou em outra formação. Se tivéssemos o sentido das aves também ficaríamos da mesma forma um ao lado do outro para apoiar o mais fraco.

(FONTE - http://www.dejovu.com/mensagens/ver/?)

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

AI, QUEM ME DERA...



(de Vinícius de Moraes)


Ai, quem me dera terminasse a espera
Retornasse o canto simples e sem fim
E ouvindo o canto se chorasse tanto
Que do mundo o pranto se estancasse enfim

Ai, quem me dera ver morrer a fera
Ver nascer o anjo, ver brotar a flor.
Ai, quem me dera uma manhã feliz.
Ai, quem me dera uma estação de amor

Ah, se as pessoas se tornassem boas
E cantassem loas e tivessem paz
E pelas ruas se abraçassem nuas
E duas a duas fossem ser casais

Ai, quem me dera ao som de madrigais
Ver todo mundo para sempre afim
E a liberdade nunca ser demais
E não haver mais solidão ruim

Ai, quem me dera ouvir o nunca-mais
Dizer que a vida vai ser sempre assim
E, finda a espera, ouvir na primavera
Alguém chamar por mim.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

ETIQUETA PARA CRIANÇAS



Sempre ouvimos que nosso maior patrimônio é o conhecimento, pois somente Deus
pode nos tirar o que aprendemos.

O dinheiro muda de mãos sem ninguém esperar. Portanto, conhecimento de fato é o
maior legado que podemos deixar para nossos filhos.

No caso da etiqueta e comportamento social, torna-se imprescindível.

Notamos que nos dias eventos, de hoje a preocupação dos pais é proporcionar o melhor
conhecimento acadêmico e técnico para os filhos, porém eles esquecem que a educação,
os bons modos e maneiras são elementos fundamentais para a boa imagem de qualquer
profissional.

No mundo dos eventos e do cerimonial, nos deparamos com pessoas totalmente
despreparadas para o convívio social, quando estas pessoas conseguem detectar esta
falha correm atrás de cursos de etiqueta e marketing pessoal, porém nada melhor do que a prática para o aprimoramento. Não é um curso que dará suporte para uma situação
como essa se a pessoa não praticar.

Comportamento é um exercício diário, como tal, nada melhor do que começarmos a
praticar desde cedo.

As crianças têm uma grande facilidade de aprendizado, nada melhor do que iniciarmos
este aprendizado na primeira infância.

Como as crianças gostam de imitar os adultos, os pais devem colocá-los para sentaremse à mesa todos juntos sempre que possível. A medida que irão crescendo irão imitando os pais no jeito em que eles comem e se comportam, os pais são a referência, o modelo que as crianças têm.

Precisamente o que as crianças devem aprender é a sentarem-se corretamente à mesa,
utilizar os talheres, comerem com a boca fechada, utilizar o guardanapo, pedirem
licença para saírem da mesa.

Quanto às demais situações sociais devem:

Ceder assento aos mais velhos, não interromper uma pessoa quando a mesma estiver
falando, pedir licença para passar, cumprimentar na chegada e na saída.

Pode parecer muito básico, porém infelizmente nos dias de hoje dificilmente
encontramos crianças que saibam estas regrinhas tão básicas..

Por Ana Lukower - São Paulo
Professora de Graduação e Pós-Graduação
FONTE: http://www.cerimonialista.com/artigos_de_cerimonialista_convidados.php

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

AS MARCAS CEREBRAIS DOS MAUS-TRATOS NA INFÂNCIA



Estudo mostra que abusos sofridos na infância mudam a maneira de o cérebro humano responder ao estresse


Somos produto do meio, ou de nossa biologia? "Dos dois", é a resposta à qual a ciência chegou; o debate entre natureza e ambiente há tempos se tornou, felizmente, irrelevante. Hoje reconhecemos que, se por um lado nosso comportamento é fruto do funcionamento do cérebro que temos, este por sua vez depende da combinação de nossa biologia com história de vida - ou seja, com o meio social e acontecimentos pelos quais passamos.

A questão agora é como as experiências de vida afetam o cérebro, às vezes de maneira a deixar traços que duram pelo resto da vida. Dois tipos de experiências opostas com esse poder são a violência e o carinho: quando ocorrem na infância, ambas são capazes de modificar o cérebro, em sentidos contrários, por toda a vida adulta - ao menos no que diz respeito à sua capacidade de lidar com adversidades, ou estresse.

Em uma série de experimentos com ratos, Michael Meaney e sua equipe, na Universidade McGill, no Canadá, mostraram que a prole que recebe cuidados maternos - lambidas, no caso - tem respostas ao estresse menores do que proles não lambidas, produzem níveis menores de hormônios do estresse, têm menos probabilidade de sofrer de distúrbios de ansiedade (sim, ratos também sofrem de ansiedade) - e ainda se tornam mães carinhosas com sua própria prole, quando chega sua vez. Ratos que recebem carinho na infância gozam de respostas mais saudáveis ao estresse na vida adulta - e passam adiante à o carinho que receberam.

O efeito do carinho materno sobre o cérebro envolve a ativação por serotonina de neurônios do hipocampo, o que leva à maior produção de um fator de transcrição que aumenta a produção de receptores para hormônios do estresse. Com maior sensibilidade a esses hormônios, o hipocampo, em um mecanismo de auto-regulação por retroalimentação negativa, consegue inibir a resposta do cérebro ao estresse e impedir que ela se torne exagerada.

A produção de mais receptores também depende, contudo, de metilação - um tipo de modificação epigenética permanente do DNA, que não altera o código genético (a sequência de bases) mas muda como ele é usado. Por mecanismos ainda não conhecidos, o gene que determina a produção de receptores para hormônios do estresse quase nunca é metilado em animais que recebem carinhos maternos na infância. Sem metilação, grandes quantidades de receptor são produzidas; o hipocampo, assim bastante sensível ao hormônio do estresse, é capaz de inibir rapidamente respostas exageradas ao estresse; e o animal fica, então, protegido (mas não invulnerável!) contra efeitos adversos do estresse crônico ao longo da vida.

Sem carinho materno, no entanto, o DNA do receptor de hormônios do estresse é metilado - e poucos receptores são produzidos. Resultado: respostas intensas do cérebro ao estresse, maior vulnerabilidade a adversidades - e maior chance de sofrer de distúrbios associados ao estresse ao longo de toda a vida.

Tudo isso já foi bem demonstrado em ratos. Como níveis mais altos de hormônios do estresse são encontrados em humanos adultos que sofreram violência na infância, bem como uma maior vulnerabilidade a distúrbios de ansiedade, de humor, esquizofrenia e suicídio, era provável que as mesmas modificações epigenéticas que ocorrem no cérebro de ratos que não recebem carinho acontecessem no cérebro humano vítima de maus-tratos na infância.

A comprovação chegou agora: em estudo publicado em fevereiro de 2009 na revista Nature Neuroscience, o grupo de Michael Meaney comparou a metilação do DNA do receptor de hormônios do estresse e os níveis desse receptor no hipocampo de pessoas vítimas de suicídio que foram vítima de abusos sexuais, físicos ou negligência na infância, e compararam com vítimas de suicídio sem tal histórico, e pessoas que morreram subitamente de outras causas. Resultado: as primeiras, e somente elas, mostravam menor expressão do receptor - e metilação aumentada do DNA correspondente. A modificação não é, portanto, associada ao suicídio ou aos fatores de estresse que devem levar a ele; mas é muito provavelmente associada ao histórico de maus-tratos na infância.

É particularmente notável que o resultado do comportamento alheio - carinho, falta dele ou violência - sejam modificações no cérebro que resultam em mais do mesmo comportamento. Seja tratado com negligência ou violência na infância, e seu cérebro muda o modo de usar seu DNA de uma maneira tal que ele será mais propenso a ser, ele também, violento quando adulto. Ao contrário, receba carinho na infância e seu cérebro muda o modo de usar o DNA de uma maneira que o protege de adversidades e o deixa, ele também, mais carinhoso quando adulto.

E pensar que, quando eu era criança, a cartilha do pediatra Benjamin Spock - e de tantas mães - ditava que os bebês fossem deixados a chorar em seus berços, porque "carinho demais mima e faz mal". Que bom que minha mãe não deu ouvidos a ele... (SHH, março de 2009)

Fontes:

McGowan PO, Sasaki A, D'Alessio AC, Dymov S, Labonté B, Szyf M, Turecki G, Meaney MJ (2009) Epigenetic regulation of the glucocorticoid receptor in human brain associates with childhood abuse. Nature Neuroscience 12, 342-348.

Hyman SE (2009) How adversity gets under the skin. Nature Neuroscience 12, 241-242.

NA PONTA DOS DEDOS


(imagem By dwyrens)

Eis uma boa razão para cuidar bem das suas unhas: sua borda, bem onde a pele da ponta do dedo se junta à matriz da unha (a parte rosa, que dói quando roída), é rica em receptores sensoriais. São cerca de 200 por dedo, ou 17% do total de fibras nervosas que coletam informação da extremidade mais distal dos seus dedos.

Tantas fibras assim têm uma função importante, como demonstra um estudo feito entre universidades australianas e suecas publicado no Journal of Neuroscience de julho de 2009: codificar a força e a direção com que o dedo pressiona objetos. Como essas fibras na base da unha são do tipo que se adapta apenas lentamente ao estímulo, elas disparam potenciais de ação a uma frequência sustentada enquanto a força aplicada sobre o dedo se mantiver, informando ao cérebro que o objeto - qualquer que ele seja - continua ali, ao alcance dos dedos.

A resistência física oferecida pela unha é provavelmente um fator importante à ação desses receptores, já que sua ativação requer deformação da pele (já notou que você só sente um objeto tocar seu dedo quando a pele deste se deforma sob pressãso?). Por isso, manter as unhas em bom estado - leia-se "não roídas" - é provavelmente uma boa ideia para quem quer manter as pontas dos dedos bem sensíveis.



Fonte: Birznieks I, Macefield VG, Westling G, Johansson RS (2009) Slowly adapting mechanoreceptors inthe borders of the human fingernail encode fingertip forces. Journal of Neuroscience 29, 9370-9379.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

É PRECISO SABER DIZER...


- Autor Desconhecido -

Demonstrar o amor é uma forma de deixar a vida transbordar dentro do próprio coração.A maioria das pessoas estabelece datas especiais para manifestar o seu amor pelo outro: é o dia do aniversário, o natal, o aniversário de casamento, o dia dos namorados.Para elas, expressar amor é como usar talheres de prata: é bonito, sofisticado, mas somente em ocasiões muito especiais.E alguns não dizem nunca o que sentem ao outro.Acreditam que o outro sabe que é amado e pronto.Não é preciso dizer.

Conta um médico que uma cliente sua, esposa de um homem avesso a externar os seus sentimentos, foi acometida de uma supuração de apêndice e foi levada às pressas para o hospital.Operada de emergência, necessitou receber várias transfusões de sangue sem nenhum resultado satisfatório para o restabelecimento de sua saúde.O médico, um tanto preocupado, a fim de sugestioná-la, lhe disse: pensei que a senhora quisesse ficar curada o mais rápido possível para voltar para o seu lar e o seu marido.Ela respondeu, sem nenhum entusiasmo:- O meu marido não precisa de mim. Aliás, ele não necessita de ninguém. Sempre diz isto.

Naquela noite, o médico falou para o esposo que a sua mulher não queria ficar curada.Que ela estava sofrendo de profunda carência afetiva que estava comprometendo a sua cura.A resposta do marido foi curta, mas precisa:- Ela tem de ficar boa.

Finalmente, como último recurso para a obtenção do restabelecimento da paciente, o médico optou por realizar uma transfusão de sangue direta.O doador foi o próprio marido, pois ele possuía o tipo de sangue adequado para ela.Deitado ao lado dela, enquanto o sangue fluía dele para as veias da sua esposa, aconteceu algo imprevisível.O marido, traduzindo na voz uma verdadeira afeição, disse para a esposa:- Querida, eu vou fazer você ficar boa.
- Por que? perguntou ela, sem nem mesmo abrir os olhos.
- Porque você representa muito para mim. Você é a minha vida!

Houve uma pausa.O pulso dela bateu mais depressa.Seus olhos se abriram e ela voltou lentamente a cabeça para ele.- Você nunca me disse isso.
- Estou dizendo agora.

Mais tarde, com surpresa, o marido ouviu a opinião do médico sobre a causa principal da cura da sua esposa.Não foi a transfusão em si mesma, mas o que acompanhou a doação do sangue que fez com que ela se restabelecesse.As palavras de carinho fizeram a diferença entre a morte e a vida.

É importante saber dizer: amo você!O gesto carinhoso, a palavra gentil autêntica, a demonstração afetiva num abraço, numa delicada carícia funcionam como estímulos para o estreitamento dos laços indestrutíveis do amor.É urgente que, no relacionamento humano, se quebre a cortina do silêncio entre as criaturas e se fale a respeito dos sentimentos mútuos, sem vergonha e sem medo.A pessoa cuja presença é uma declaração de amor consegue criar um ambiente especial para si e para os que privam da sua convivência.Quem diz ao outro: eu amo você, expressa a sua própria capacidade de amar, mas também, afirmando que o outro é amado, se faz amar e cria amor ao seu redor. Não basta amar o outro.É preciso que ele saiba que é amado!

Confira esta mensagem ou envie a seus amigos em: http://www.dejovu.com/mensagens/ver/?242Mais de 36000 mensagens!!

Maquiagem Chanel NOIRS OBSCURE


Noirs Obscurs: a nova e misteriosa coleção de maquiagem da Chanel
(por Janaína Ávila em: Maquiagem Estilo Produtos)

O preto é símbolo de luxo, modernidade e sedução e é também a cor escolhida pela Chanel para a coleção de maquiagem para o outono 2009 e batizada de Chanel Noirs Obscurs. Um preto intenso e fosco, que “contamina” os tons de bordô, roxo e vermelho tijolo, para olhos magnéticos, lábios escuros e muito sensuais.

Entre os ítens que vão direto para a nossa lista de desejos, o quarteto de sombras e o esmalte Diabolic, um vermelho escuro candidato a virar um must na temporada (junto com o Jade, claro!).

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

DICAS PARA ORGANIZAR SEU GUARDA-ROUPAS







Para que você não seja acometida pela crise do "não tenho o que vestir" - principalmente de manhã, há umas dicas simples, mas muito úteis, que você pode seguir:

1) O início de tudo: reserve um dia inteiro (um sábado, por exemplo) para organizar seu guarda-roupas; um dia "perdido", pode lhe poupar minutos preciosos de manhã - todos os dias;

2) Experimente todas as roupas e mantenha SOMENTE o que lhe cai bem HOJE! Faça o possível para não cair na tentação "Mas eu vou voltar a usá-las algum dia". O que lhe interessa é o que pode ser usado já. Se preferir, guarde o que não lhe serve atualmente em uma mala - longe dos olhos!!

3) Depois, separe as peças que sobraram por tipo de "uso", ou seja:
a) roupas que você não usa nem para ir ao supermercado - aquelas peças "velhinhas";
b) roupas de "balada";
c) roupas de festa;
d) finalmente: roupas que podem ser usadas no trabalho.


4) Após separá-las por tipo de "uso", você também pode separá-las por cor, por exemplo, ou por estação, mas o mais importante você já terá feito;


5) Por último, e tão importante quanto os passos anteriores, faça uma série de combinações com o que fica legal em você. Anote-as numa folha de papel e coloque isso na porta do guarda-roupas (por dentro) ou em local próximo a ele.


Com essas dicas simples, você saberá exatamente o que pode usar HOJE, terá as "combinações de peças" prontas para usar e saberá o que você realmente precisa comprar.


Se quiser saber mais sobre Consultoria de Imagem e todos os benefícios que ela lhe oferece, entre em contato! Será um prazer falar com você e lhe mostrar todos os detalhes.

(fonte: http://carmenmartins.blogspot.com)

terça-feira, 1 de setembro de 2009

SEXO ORAL PEDE PROTEÇÃO REDOBRADA



Preservativo feminino não protege contra a transmissão de doenças
(Fonte: www.minhavida.com.br)


Os estudos sobre o sexo oral comprovam que a prática é bem vista pelos brasileiros. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Projeto de Sexualidade do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, 66,8% dos homens e 63,4% das mulheres admitem realizar a modalidade. Mas será que os brasileiros se protegem na hora do sexo oral? "A prática também pode transmitir todos os tipos de Doenças Sexualmente Transmissiveis (DST)", afirma a ginecologista Rosa Maria Neme.

De acordo com a especialista, de cada 10 mulheres que são atendidas no consultório, 7 confessam que não usam camisinha para fazer sexo oral em seus parceiros. Um dado preocupante devido os riscos que o sexo oral sem proteção pode trazer ao organismo. Doenças como herpes, sífilis e gonorreia podem ser facilmente transmitidas a partir da prática. "Uma pequena área lesada permite a entrada de um vírus. E vale lembrar que pequenos machucados na boca são muito comuns", explica o ginecologista e obstetra Linderman Alves Vieira.

Até mesmo o HIV , vírus causador da Aids, pode ser transmitido através do sexo oral, embora as chances de contaminação sejam menores do que quando ocorre a penetração. "O pH da boca (neutro e-ou levemente ácido) e o contato somente com a superfície do pênis ou da vagina diminuem os riscos de contágio. Mas, mesmo apesar de pequeno, o perigo existe", diz a ginecologista Maria Rosa Neme.

Proteção na mulher
Os ginecologistas são taxativos ao dizer que a proteção da vagina para a prática do sexo oral é totalmente deficiente. "No caso das mulheres o problema é maior, porque não existe nenhum amparo específico, como há a camisinha masculina, para a prática do sexo oral", diz a ginecologista Rosa Maria Neme.

Mas existe algum jeito de se proteger? "Mesmo a camisinha feminina não vai proteger, então, a dica é utilizar o papel filme (o mesmo usado na cozinha para embalar alimentos) para cobrir a vagina e não existir o contato direto da boca com a pele", diz a especialista. "O papel deve fazer a cobertura de toda a região da vagina. A boca só pode entrar em contato com o plástico, e não com a vulva", ressalta.

Outra dica da ginecologista é usar a camisinha masculina como escudo. "Cortar a camisinha ao meio e colocá-la sob a vulva pode ser uma alternativa. O lado positivo é que elas apresentam sabores e até texturas diferenciadas, fatores que favorecem a utilização", diz.

Proteção no homem
Os problemas são menores quando o sexo oral é realizado no homem, pois a camisinha apresenta uma proteção bastante eficiente. "O preservativo impede que a boca entre em contato direto com o pênis, oferecendo a proteção necessária", diz o ginecologista Linderman Alves Vieira.

Mas, vale lembrar que a camisinha deve ser usada para todas as variações da relação sexual . "Existem pessoas que só colocam a camisinha no meio da prática do sexo oral, hábito que anula a proteção. Ela deve ser colocada logo que o sexo passar das preliminares", afirma o especialista.

Os riscos que envolvem o sêmen
O contato do sêmen com a boca pode transmitir doenças como a gonorréia. "Se existir alguma lesão na boca, a contaminação das DSTs podem acontecer. O contágio pode ocorrer mesmo quando o esperma não é engolido", afirma a ginecologista Rosa Maria Neme.

Higiene em dia
A falta de higienização das partes íntimas sugere um risco de contaminação ainda maior. "Quando o parceiro não apresenta nenhuma contaminação de doenças, como herpes ou sífilis, mas não prioriza a higienização, as doenças também podem aparecer. Infecções por fungos e bactérias, que causam corrimentos e coceiras, são as principais preocupações", diz Linderman Alves Vieira.

Mistura segura e saborosa
Quem procura sexo oral com sabor, deve dar atenção para produtos específicos para a prática, em geral antialérgicos, que garantem o prazer sem prejuízos. Utilizar alimentos como leite condensado, chantily, mel, entre outros elementos gastronômicos, pode causar irritações e alergias nos órgãos genitais.

Camisinha de língua
Há produtos à venda no mercado, conhecidos como camisinha de língua, mas o aparato não tem função de proteger, e sim a de funcionar como um estímulo para a hora do sexo oral, já que possui textura, sabor e até massageador, "O produto protege apenas a região da língua, deixando o resto da boca vulnerável", explica a ginecologista.

Prática consciente
Mesmo com tantas considerações, os especialistas afirmam que a prática do sexo oral não precisa ser abolida da rotina. "Toda relação sexual apresenta riscos, o que podemos frisar é que a proteção precisa existir. O sexo com penetração, por exemplo, apresenta diversos riscos de contaminação, mas se realizado com consciência tem os perigos eliminados", afirma Linderman.