domingo, 11 de dezembro de 2011

            
                                              
EU, MENINO E ELE (O que é o Natal)

(Essa história está presente no volume 2 da coleção FRASES, DICAS E HISTÓRIAS MARAVILHOSAS)

           
Eu, menino, sentado na calçada sob um sol escaldante, observava a movimentação da turba em volta e tentava compreender o que ocorria. Que é o Natal? - indagava-me, em silêncio.
Eu, menino, ouvira falar que aquele era o dia em que o Papai Noel, no seu trenó puxado por renas, cruzava os céus distribuindo  brinquedos a todas as crianças. E por que então eu, que passo a madrugada ao relento, nunca vi o trenó voador? - perguntava-me. - Onde estão os meus presentes?
E eu, menino, concluía que não deveria ser isso o Natal. Talvez fosse um dia especial, em que as pessoas abraçassem seus familiares e fossem mais cordiais umas com as outras. Talvez fosse o dia da fraternidade e do perdão. Mas então por que eu, sentado no meio-fio, não recebo sequer um sorriso? - inquiria-me, perplexo. - E por que trabalha a polícia no Natal?
E eu, menino, entendia que não devia ser assim... Imaginava que talvez o Natal fosse um dia mágico em que as pessoas enchiam as igrejas em busca de Deus. Por que, então, não saem de lá melhores do que entraram? - debatia-me, na ânsia de compreender aquela ocasião enigmática. Via risos, mas eram gargalhadas que escondiam tanta tristeza e ódio, tanta amargura e sofrimento...
E eu, menino, mergulhado em tão profundas reflexões, vi aproximar-se um homem. Era um belo homem. Não era gordo nem magro, tão alto quanto baixo, nem branco, nem preto, nem pardo, amarelo ou vermelho. Era apenas um homem com olhos cor de ternura e um sorriso em forma de carinho que, numa voz com tom de afago, saudou-me:
- Olá, menino!
- Oi... - respondi, tímido.
E, num quase êxtase de admiração, vi-o acomodar-se a meu lado, na calçada, sob o sol escaldante. Eu, menino, na naturalidade de menino, aceitei-o como amigo num olhar. E atirei-lhe a pergunta que me inquietava e entristecia:
- Que é o Natal?
ELE, sorrindo ainda mais, respondeu-me, sereno:
- Meu aniversário.
- Como assim? - indaguei-lhe, percebendo que estava só. - Por que não estás em casa? Onde estão os teus?
- Essa - falou-me, apontando a multidão que vagava - é a minha família.
Eu, menino, não compreendi.
- Também tu fazes parte da minha família... - acrescentou, aumentando a confusão.
- Não te conheço! - rebati.
- É por que nunca te falaram de mim. Mas eu te conheço. E te amo...
Estremeciam-me de emoção aquelas palavras, na minha fragilidade de menino.
- Deves estar triste - comentei. - Estás só no dia do próprio aniversário...
- Neste momento, estou contigo - respondeu-me, meneando a cabeça negativamente.
E conversamos. Uma conversa de poucas palavras, muito silêncio, muitos olhares e um inefável transbordar de sentimentos, naquela prece que fazia arder o coração e a própria alma. O sol entregou o céu às estrelas. E conversamos. Eu, menino, e ELE. E ELE me falava, e eu o amava. E eu o absorvia. E eu o sentia. Eu, menino: cordas. ELE: artista. E se fez melodia entre nós!... E eu, menino, sorri...
Quando a noite cedeu vez à madrugada, enquanto piscavam as luzes que adornavam as residências, ELE se ergueu e pressenti que era a despedida. Suspirava, de alma renovada. Abracei-o pela cintura, dizendo:
- Toma o meu presente... Feliz aniversário!
Ergueu-me no ar, com seus braços fortes-fracos, tão fortes quanto a paz, e disse-me:
- Presenteia-me compartilhando este abraço com a minha família, que também é tua... Ama-os com respeito. Respeita-os com ternura. Sê terno com carinho. Acaricia-os com justeza. Julga-os com amor... E tem um feliz Natal!
Porque não quisesse vê-lo ir-se embora, saí correndo em disparada pela rua. Abandonei-o, levando-o para sempre no mais íntimo do coração. Fui em busca de braços que aceitassem os meus... E eu, menino, nunca mais o vi. Somente quando deixei de ser menino ouvi novamente falarem daquele amigo da noite de Natal: Jesus.
E eu, menino, sorri...
Orlando Nussi

 

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terça-feira, 6 de dezembro de 2011



DO FUNDO DO BAÚ - A BOTICA DA VOVÓ


Naqueles tempos reinava absoluta a “Maravilha Curativa do Dr. Humphreys”, à base de Hamamelis Virginica, que de unha encravada a câncer, passando por ralados e dores de cabeça, era o santo remédio.

Além, é claro, dos homeopáticos Coryfolium, da Nux Vomica e do Phosphorus.

Não podiam faltar as pastilhas de leite de magnésia - Milma, e a Malvona.

Obrigatório, para as crianças crescerem fortes e saudáveis, era a nauseante Emulsão de Scott, óleo de fígado de bacalhau com o pescador encurvado no rótulo.

O pote de Vick Vaporub, cheirando a cânfora, o Chophytol, à base de alcachofra, para distúrbios digestivos, o Optalidon, comprimidos cor de rosa, para dores de cabeça.

E um aparelho de três partes, com um abaixador de língua vazado, um recipiente para líquido (tipo iodo) e uma pera semelhante a dos aparelhos de pressão, para “pinceladas” nas gargantas inflamadas.

O sempre presente “Cristal Japonês”, um creme frio, em bastão, para dores de cabeça.

Cibalena, AAS infantil, Melhoral e o hoje proibido Elixir Paregórico.

Lavolho para qualquer problema ocular e Atroveran para dores de barriga.

Mercúrio-cromo, ainda com uma haste de vidro presa sob a tampa, para espalhá-lo na ferida.

Pomadas diversas, entre elas Nupercainal e Furacin.

Algodão, gaze, termômetro.

Pílulas de Vida do Dr. Ross, um “must” da época, e Galenogal, nunca vi.

“Dura lex, sed lex, no cabelo só Gumex”, que vinha num pote de vidro, na forma de um creme avermelhado, ou então Brylcreem ou Fixador Bourbon.

Para dor de ouvido, gotinhas de Aurissedina.

Faltou algum?

(Fonte: http://fotolog.terra.com.br/luizd:901)

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

CORRUPÇÃO
                                          Por Salette Granato

 
Segundo pesquisa apresentada pela FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, dados de 2008, R$ 69 bilhões são perdidos, por ano, com a corrupção no Brasil.

O Dicionário Aurélio, entre os poucos significados para o vocábulo “corrupção”, traz: “ato ou efeito de corromper, putrefação e suborno”.

“Não pegue o que não é seu!” “Uma laranja podre estraga as outras!” Sábios conselhos de nossos pais. Hoje, para alguns, talvez, não tenha serventia, mas ainda podemos dizer que os bons são a maioria. Esses valores estavam ficando um pouco para trás e parece que os brasileiros resolveram resgatá-los, já não era sem tempo, porque sessenta e nove bilhões de reais, anualmente, indo pelo ralo junto com o suor dos brasileiros, realmente está na hora de estancar.

O problema é encontrar a laranja podre escondida embaixo de belos frutos embelezando as nossas vistas e tentando adoçar o pobre coração dos brasileiros, que se comê-los sofrerão tamanha indigestão!

A saúde e a educação ficam à mercê da corrupção e onde ela está? Não sei não... Como resolver então essa situação? É preciso encontrar os fungos ou parasitos humanos causadores desse rombo.

Impostos já não cabem mais nas nossas vidas não, em pouco tempo se assim continuar, não teremos mais dinheiro para pagar e ao sistema escravocrata corremos o risco de voltar!

Cabe destacar que o povo está a esperar por punições para quem tem roubado o labor de nossos corpos, o suor dos nossos rostos, a boa vontade dos brasileiros, a boa intenção dos bons políticos, a alegria do nosso futebol, já há notícias de que até nele respingou gotas do lamaçal!

Resta saber se o nosso País continuará permitindo a cheirar putrefação, um dos significados para corrupção, vocábulo tão em moda nos últimos dias, que o Dicionário Aurélio traz bem claro.

Concluímos, portanto, que algo de fato está podre e mal cheiroso por aí, apodrecendo também a nossa suada contribuição mensal aos cofres públicos.

O que dizer então para os nossos filhos? Dizer e aceitar que no nosso País há corrupção, passando um odorizador de ambientes para disfarçar a putrefação que insiste em poluí-lo ou encontrar e punir severamente os parasitas que inverteram os valores da nossa sociedade e trocaram a moral, a ética e a honestidade pelos atos de subornar e serem subornados; bandidos sem armas que roubam o povo e tolamente a eles mesmos.

Esperamos atitudes concretas e punição para aqueles que pegam na mão grande e se aproveitam da posição que estão e daquilo que não é deles, porque se a pesquisa foi apresentada, talvez saibam aonde estão os fungos humanos, antes que o caldo sujo e mal cheiroso da putrefação escorra pelas ruas do nosso Brasil e atinja os nossos lares, fixando os nossos pés nessa gosma fedorenta e nos impedindo de sermos de fato e de direito um País de 1º Mundo!





*Salette Granato é Escritora,  licenciada em Letras pela Universidade Paulista e
Membro da Academia Jacarehyense de Letras

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Realidade


Realidade

    No mundo, há muitos países que vivem uma desordem estrutural que joga crianças na indústria do sexo, como: pobreza, má distribuição de renda e oportunidades, caos urbano, êxodo rural, violência doméstica, drogas, e álcool e desintegração da família.

    A Ásia, entretanto, é um continente que tem algumas disparidades e estigmas que são únicos e que agravam o problema do comércio sexual de crianças: uma declarada preferência por filhos ao contrário de filhas, devido a questões culturais como o dote, a pública agressão contra mulheres, o poder do "izzat", a honra do homem. Ainda para contribuir terrivelmente para este quadro, o problema das castas baixas nas comunidades, onde os filhos herdam a falta de esperança dos pais de uma vida melhor e são lançadas pelo próprio nascimento é opressão. Tudo isto faz com que a prostituição venha a ser uma ocupação "voluntária" no sul da Ásia. "Escolha" não é um termo que possa ser usado; estas crianças lançadas na prostituição não podem ser comparadas a anjos caídos por livre vontade, mas sim, anjos arremessados a um inferno.

    Segundo dados da UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância), 150 milhões de meninas e 73 milhões de meninos menores de 18 anos são vítimas de exploração sexual no mundo.

   A UNICEF declara ainda que, entre 60 mil e 100 mil crianças são vítimas do comércio sexual nas Filipinas; em Bangladesh, a média de idade dos menores vítimas de exploração sexual é de 13 anos;  nas praias do Quênia, 150 mil crianças se prostituem diariamente, vítimas de predadores sexuais procedentes de países mais ricos. O tráfico de meninas do Nepal é intenso!
Estatísticas falam de 7 mil por ano na média, algumas chegam a 12 mil crianças traficadas a cada ano, principalmente para a prostituição na vizinha Índia. Algumas meninas são vendidas com apenas 6 anos de idade. Há relatos desumanos de garotas  que recebem muitos clientes num mesmo dia, para assim receber um prato básico de comida.

    A UNICEF nos informou ainda que, o número de pessoas que passam fome no sul da Ásia aumentou em 100 milhões nos últimos dois anos (dados de novembro de 2009), o que significa mais de 400 milhões de pessoas estão cronicamente famintas na região, agora mesmo enquanto você lê esta matéria.

    Sem uma resposta urgente e inclusive dos governos a população pobre do sul da Ásia, quase 20% da população mundial, vai cair ainda mais na pobreza e na subnutrição com consequências negativas em longo prazo para o crescimento e o desenvolvimento regional e do mundo.

   Quase 33% da população de 1,8 bilhão de pessoas do sul da Ásia comem menos do que o mínimo recomendado para suprir as necessidades diárias. Três quartos vivem em famílias que ganham menos de R$ 2 dólares por dia, informa o relatório.  (Com Efe, Reuters e Associated Press).

Mais de 250 mil crianças e adolescentes vítimas de exploração sexual no Brasil, apontam os dados da UNICEF. A Organização das Nações Unidas calcula que o tráfico de seres humanos para exploração sexual movimenta cerca de 9 bilhões de dólares no mundo, e só perde em rentabilidade para o mercado ilegal de drogas e armas.

    Dos 5.561 municípios brasileiros, 937 ocorre exploração sexual de crianças e adolescentes. O número representa quase 17% dos municípios de todos país.

   No Brasil, a cada 26,7 quilômetros há um ponto vulnerável de exploração sexual infantil, segundo dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Há casos registrados de menores oferecendo os corpos por até R$ 2,00.


 (Fonte:http://www.mcmpovos.com.br/site/Portugues/Default.aspx )

sexta-feira, 23 de setembro de 2011


A cura pelo óleo de Girassol e seus leites
Conceição Trucom

Achei interessante compartilhar esta pesquisa sobre o óleo de girassol, pois trata-se de uma alternativa simples e natural de mantermos nossa saúde integral e bem-estar!
Ela foi elaborada por um médico bacteriologista russo, Dr. Karach, e divulgada em 1991, num encontro da Associação de Oncologistas e Bacteriologistas da Ucrânia. Lembrando que a Rússia é o maior produtor de sementes de girassol do mundo e tem usado tal plantio, com sucesso, para neutralizar a radiotividade gerada durante o acidente nuclear de Chernobyl.
Segundo ele, o procedimento é muito simples; basta bochecharmos este óleo, sem engoli-lo. Desta forma estaremos promovendo dentro de nosso organismo, um verdadeiro processo de cura, onde é possível, de acordo com Karach, curar simultaneamente células, tecidos e órgãos de nosso corpo evitando a destruição da microflora. Imagine: se esta planta pode absorver tanta radiotividade negativa, o que não fará com as energias maléficas do nosso organismo?
Esta terapia atua, ao mesmo tempo, em todo o organismo de maneira preventiva, aumentando o nosso equilíbrio e curando-o energeticamente.
Esta prática é indicada para tratar problemas como dores de cabeça, bronquite, dor de dente, problemas de gengivas (incluso dentes moles), formação de tártaro, tromboses, artroses, eczemas, úlcera de estômago, problemas intestinais, cardíacos, renais, encefalite e diversas doenças da mulher. É possível também tonificar o sistema circulatório, nervoso, digestivo e respiratório, prevenindo doenças crônicas.
Como praticar?
• É necessário que o óleo vegetal utilizado, seja obtido por compressão a frio.
• A medida correta é no máximo uma colher de sopa e no mínimo uma colher de chá.
• Deve-se bochechar muito bem, fazendo com que o óleo se movimente por toda a boca, durante quinze a vinte minutos. Depois devemos cuspi-lo! Jamais engoli-lo.
• No início, ao colocarmos o óleo na boca ele é grosso, mas conforme vamos bochechando-o, ele vai se tornando cada vez mais fluído. É nesse momento então, que devemos cuspi-lo.
• O líquido cuspido deve estar branco como um leite. Se ainda estiver amarelo, é sinal de que não bochechamos tempo suficiente.
• Depois de cuspir o óleo, precisamos bochechar diversas vezes com água e limpar bem os dentes com a escova.
• Como o líquido cuspido é venenoso, (no líquido cuspido encontra-se grande quantidade energias de doença, de germes patogênicos e outras substâncias nocivas) precisamos limpar muito bem a pia!
• Quando estamos bochechando com o óleo na boca, nosso metabolismo se intensifica e nosso estado de saúde fica mais estável. Em relação aos dentes, ficam mais brancos e firmes e desaparecem sangramentos de gengiva. Ou seja, é um excelente tratamento para problemas de gengiva, língua e boca. Ah! Também para os ouvidos, incluso zumbidos!
Freqüência
É melhor bochechar com óleo de girassol de manhã cedo, antes do desjejum. Para acelerar o processo de cura este método pode ser repetido mais 2 vezes ao dia, antes das refeições, com o estômago vazio. Total: 3 vezes/dia.
É preciso continuar este tratamento até o organismo recuperar a sua força, sua vitalidade e um sono tranqüilo. Na hora de acordar não deve haver cansaço ou bolsas debaixo dos olhos. É preciso recuperar apetite sadio, sono profundo e boa memória.
Às vezes, é possível que ocorra aparente piora naquele doente que sofre de várias moléstias. Esta sensação de agravamento ocorre principalmente quando um foco de infecção começa a se desfazer, ou a influir no foco que no futuro provocaria doença grave.
Por isso, não há motivo para interromper o processo de cura, mesmo aparecendo febre. A piora é sinal de que o organismo está reagindo e se recuperando. A cura ocorre durante o bochecho com óleo, sendo que cada um deve sentir quantas vezes precisa repeti-lo. Problemas agudos costumam sarar em 2 a 4 dias, problemas crônicos precisam às vezes de um ano inteiro. 
É admirável que um método biológico e inócuo faça tanto sucesso no tratamento de doenças - muitas vezes dis­pensando intervenções cirúrgicas e medicamentos com graves efeitos colaterais.
Os resultados desse método provocam surpresas e dúvidas, mas cada um de nós pode conferir a veracidade e o efeito em seu próprio organismo.
Ver Depoimentos no final deste artigo.

Outras Opções
Por Conceição Trucom
Fiz uma pesquisa na mesa radiônica quanto ao potencial desta terapia. Apesar de reconhecer o poder da mesma, meu objetivo foi identificar alternativas para o óleo de girassol prensado a frio. Isto porque sempre acredito que o poder de todo alimento do reino vegetal está na alquimia da sua integralidade, ou seja, melhor que o óleo de girassol seria o leite de girassol, preparado com a semente INTEIRA.
E, já que estava pesquisando, coloquei em questão o poder da linhaça. Então, o resultado ficou assim:
Potencial de cura
Óleo de girassol prensado à frio10,0
Leite de girassol com casca germinado12,0
Leite de girassol sem casca germinado11,5
Leite de linhaça marrom germinada10,0
Leite de linhaça dourada germinada (nacional)9,0
Mucilagem da linhaça marrom germinada15,0

Bem, com estes resultados ficou a informação, ainda não 100% confirmada porque iniciei faz 2 semanas este tratamento comigo, de que:
1) Os leites de girassol germinado (com ou sem casca) apresentam, como eu previa, poder terapêutico superior ao do óleo isolado, ainda que obtido por prensagem a frio.
2) Os leites de linhaça apresentaram poder semelhante ao do óleo, porém a grande surpresa foi que a mucilagem - aquela água sobrenadante viscosa como clara de ovo que se forma ao hidratarmos a linhaça - apresentou poder 50% maior que o do óleo. Caramba!!!
A germinação do girassol e da linhaça para preparo dos leites confira aqui.
Para obter suficiente mucilagem da semente de linhaça para 3 gargarejos/dia: coloque 1 colher de sopa de semente de linhaça marrom em 1/2 copo com água filtrada ou vitalizada no sol. Deixe hidratando por 8 horas ou toda a noite. Na manhã seguinte misture tudo, deixe as sementes de linhaça hidratada decantar no fundo e pegue 1 colher de sopa da mucilagem sobrenadante para fazer o primeiro gargarejo do dia. Repita esta mesma operação antes do almoço e do jantar. No final do dia prepare uma vitamina da lua com a semente germinada e a mucilagem restante.  

Depoimentos
"Há três anos, eu sofria de um eczema vermelho e dolorido, que se estendia como uma marca feia do nariz à boca. A marca não melhorava com nenhum tipo de medicação. Quando li o artigo sobre o óleo de girassol na primeira circular deste ano, comecei ime­diatamente a bochechar com o óleo. Na terceira manhã, estava me olhando no espelho para me pentear e não acreditei no que vi: o eczema havia desaparecido por completo e até hoje não voltou.Agora, passaram-se seis semanas e os milagres continuam. Durante mais de 30 anos tive que consultar um médico, na primavera e no outono, por causa de uma sinusite, muitas vezes acompanhada de uma forte febre. Fazia inalações, gargarejos e recebia tratamento ultravioleta. Outras vezes perdia a voz e minha garganta ardia como se estivesse em carne viva. Muitas vezes ficava acamada.Seis semanas após a terapia com óleo, tudo desapareceu. Os lenços não estão mais repletos de muco e manchas escuras e até a bronquite desapareceu. Realmente não estou exagerando, e gostaria que soubessem da minha profunda gratidão pela publicação do artigo."
"Há alguns anos, duas freiras alemãs foram para a Rússia, trabalhar com freiras polo­nesas em um grande centro industrial. Em seu relatório para a Casa Mãe, mencionaram um costume estranho das polonesas: antes de cada uma das três refeições, eram obrigadas a "mastigar" óleo de girassol durante 15 minutos. Não gostavam nada deste costume, que consideravam absurdo.Um ano mais tarde, mandaram novo relatório. Desta vez, mencionaram novamente o óleo de girassol, mas de forma muito positiva. Ficaram abismadas ao perceber que muitos problemas de saúde haviam desaparecido e ambas estavam se sentindo fortes e saudáveis, apesar do trabalho pesado. Atribuíram tudo isso ao óleo de girassol, tão valorizado pela população local."
"Logo após a publicação do primeiro artigo sobre curas com o óleo de girassol comecei com essa terapia. Parece incrível, mas há anos não tenho mais nenhum resfriado ou gripe!"
"Ha dois anos estou bochechando diariamente com óleo de girassol durante 10 a 15 minu­tos, ao levantar. Resultado: há dois anos vivo sem resfriado, tosse, dor de garganta e sinusite. Não tenho mais medo de andar de ônibus ou trem repleto de passageiros tossindo."
"Há 20 anos, estava sofrendo de um eczema no canal do ouvido. Muitas vezes, a coceira era tão intensa que coçava até sangrar; outras vezes, escorria uma secreção malcheirosa do ouvido. A cada 4 a 8 semanas, era preciso que o otorrino limpasse o canal. Nos últimos anos, ainda apareceu um zumbido no ouvido. A lavagem, as pomadas, eventual irradiação só ajudavam durante quinze dias.Motivada por inúmeros depoimentos, decidi então bochechar a cada manhã com óleo de girassol - uma colher de sopa durante 20 a 30 minutos. A coceira acabou após quatro dias apenas e, aos poucos, o canal ficou completamente liso. Durante a consulta seguinte meu otor­rino comentou: 'Não entendo, mas o ouvido está completamente curado. O que foi que a senho­ra fez?"
"Um amigo nosso teve um eczema muito grave no dorso da mão. Durante muito tempo, ia de médico em médico. Começou a bochechar com óleo de girassol e, após 6 semanas a erupção desa­pareceu para nunca mais voltar."
"Estou bochechando desde 1993 e, após um ano, percebi que nunca mais tive cãimbras na barriga da perna e nos pés."
"Há 3 anos estou bochechando durante o inverno, 2 vezes/dia. Desde então, meus brônquios não são mais afetados, não preciso mais usar spray e medicamentos."
"Há 2 anos bochecho regularmente com óleo de girassol. Antes disso, tinha um res­friado atrás do outro, apesar de me alimentar bem, praticar esporte, banhos alter­nados e sauna. Após os bochechos, não tive mais infecções respiratórias e, além disso, desa­pareceu o sangramenlo das gengivas, minha pele está mais limpa e pequenas feridas saram mais depressa. Também sinto que os bochechos têm um efeito calmante quando estou muito estressada e, em pouco tempo, desaparecem os sintomas psicossomáticos no estômago e intestino. Gostaria que isso servisse de incentivo para todos que ainda não provaram os bochechos."
"Há 2,5 anos estou bochechando regularmente e, desde então, minha bronquite, com crises várias vezes/ano, nunca mais apareceu. Também os meus problemas na gengiva desapareceram por completo."
"Experimentei os bochechos por causa de uma úlcera no estômago. Logo após 3 aplica­ções parei de sentir dores e também um dente mole voltou a ficar firme. Este efeito parece um milagre e gostaria muito de animar outros."
"Para mim os bochechos produziram diversos efeitos. Na pele, a acne desapareceu. Nos globos oculares, diminuiu a pressão (glaucoma). Nos dentes, a formação de tártaro desapare­ceu e a superfície dos dentes ficou mais lisa."
Um alerta: O dentista John E. Waters observou que existe uma relação entre tumores malig­nos e tártaro: em 20 anos de profissão, ele não encontrou nenhum caso de câncer isento de tártaro nos dentes. Todos os casos de câncer e diabete vinham acompa­nhados de forte tártaro, o que pode servir de sinal de alarme.
"Quando li a respeito do óleo de girassol, comecei imediatamente a bochechar por causa de sangramentos da gengiva e problemas circulatórios. Ambos melhoraram e, há 2 meses, também a dor nas costas diminuiu muito: posso me virar à vontade na cama e levantar com facilidade. Sinto-me melhor do que há muitos anos." 
"Meu dentista ficou muito admirado que meu tártaro praticamente desapareceu. Problemas crônicos levam mais tempo para melhorar. As hemorróidas desapareceram mais depressa, mas as cãimbras noturnas nas pernas e nos pés só desapareceram após 9 meses. Minha pele ficou limpa após um ano, as varizes diminuíram e os problemas de insônia desapa­receram após 2 anos. Após 1 ano minha pressão sanguínea, muito baixa, ficou normal. É importante perseverar. Todos os meus amigos que perseveraram, melhoraram de saúde."
"Há mais de 4 anos estou bochechando regularmente de manhã. É impossível com­parar meu estado atual de saúde com a época anterior, quando estava constantemente resfria­da, com dor de garganta, tosse, sinusite, sangratnento na gengiva, tonturas e fraqueza. Tudo isso desapareceu e estou feliz de viver sem medo algum desses problemas."
"Comecei a bochechar bastante descrente, mas logo após as primeiras aplicações desapare­ceu um zumbido nos ouvidos, que muitas vezes havia chegado ao limite do tolerável. Somente aquele que já sentiu esta tontura pode imaginar o meu alívio. Além disso, desapareceram os problemas brônquicos e melhorou meu reumatismo. Estou me sentindo muito bem!"
"Aos 72 anos, o ortopedista constatou em mim uma artrose coxofemural bilateral. As dores aumentaram - dia e noite - e, finalmente, comecei a andar de muletas. Li a respeitada cura pelo óleo e, além dos bochechos, passei pomada de confrei nos quadris. Após 7 meses, as dores começaram a diminuir e, após 1 ano, estou andando sem muletas. Após 1,5 ano parei com os bochechos e continuo sem dores."
"Há 1 ano as dores em meu joelho direito haviam aumentado tanto que durante 3 dias não pude levantar. Comecei imediatamente com a terapia do óleo e após ditas semanas melho­rei. Tive medo que a melhora fosse apenas passageira, mas até hoje as dores não voltaram.Também tenho uma tia de 87 anos que há muito tempo só podia se locomover com muita dor e apoiada em uma bengala para andar os 300 metros até a minha casa. Também para ela parece um milagre: está caminhando sem bengala e me acompanha à cidade para fazer compras."
"Conheço 3 pessoas que curaram as dores no ombro e uma que deixou de ter dores no joelho. Eu mesma curei a minha dor crônica no cóccix. Durante as férias, não bochechei e as dores voltaram. Ao retornar, recomecei a bochechar e as dores tornaram a desaparecer. Isso para mim é uma prova da eficácia do óleo."
"Estou bochechando há algum tempo e a asma e a bronquite melhoraram."

Resumo
Os resultados obtidos mostram claramente que a terapia dos bochechos com óleo de girassol melhora os pro­blemas na cabeça, boca, nariz, ouvidos, garganta e nos brônquios — mesmo quando crôni­cos. Quando não houve cura, ocorreu nítida melhora na defesa contra inflamações e infecções. Além disso, houve melhora de doenças reumáticas, da pele e problemas neu­rológicos como neuralgias, depressões e insônia. 

Fontes: Artigo traduzido do russo para a Sociedade de Pesquisa em Medicina Natural (Natur und Medizin), fundada em Bonn, Alemanha, em 1982, pelo ex-presidente da República Federal da Alemanha, Karl Carstens, e sua esposa, a médica Veronica Carstens.
Livro Conheça outras terapias, organizado por Hildegard B. Richter, São Paulo, 2007, quarta edição, editora TAPS/Paulus.
Site: www.docelimao.com.br 

quarta-feira, 14 de setembro de 2011


SER POPULAR É MELHOR QUE ESTUDAR?
ROSELY SAYÃO

O que importa é fazer, acontecer e aparecer a qualquer custo; ter êxito na vida é ganhar muito dinheiro




UMA MÃE estranhou a queda no rendimento escolar do seu filho, um jovem de 15 anos que começou a cursar o ensino médio neste ano.
Até aqui, ele sempre havia levado a escola muito bem: faltava pouco, suas notas eram suficientes para não ficar retido e também dava conta das tarefas que precisava fazer em casa.
Neste ano, a coisa ficou feia: o garoto perde a hora regularmente, suas notas estão bem baixas, apontando risco de repetição, e, ainda por cima, a mãe passou a receber recados da escola de que o filho não tem feito as lições dadas e tem arrumado encrencas com os professores.
Ela decidiu conversar com o jovem, porque nunca exigiu que ele fosse um aluno nota 10, mas também não deseja que ele abandone os estudos, pelo menos até terminar a escolaridade básica.
Você pode imaginar que essa conversa não foi nada fácil, não é?
Mas a mãe ficou espantada mesmo com o argumento principal usado pelo filho para justificar suas atitudes em relação à escola. "Não quero ser um nerd, mãe!", foi o que ele repetiu com veemência.
Nossa leitora quis saber o motivo do receio do filho de ser assim identificado e recebeu a resposta de que nenhum "nerd" era popular na escola. Ao contrário, esses alunos costumavam ser alvo de gracinhas dos colegas.
Essa mãe argumentou de todos os modos com o filho: deu exemplos de intelectuais reconhecidos mundialmente, falou de pessoas talentosas que são célebres por terem expressado seu talento etc.
Não adiantou nada. O filho ficou irredutível e até aceitou se esforçar para pelo menos passar de ano, mas garantiu que tirar notas boas não queria de modo algum, tampouco agir de modo a ser considerado um aluno "bonzinho".
Nessa idade, eles querem ser populares e admirados pelos seus pares.
Na chamada sociedade do espetáculo, precisam ter grande visibilidade no grupo que frequentam, o equivalente a ser considerado um famoso em nossa sociedade.
Vale a pena, então, refletirmos a respeito de como esses jovens querem alcançar isso. E, para tanto, vou citar dois exemplos.
O primeiro, descobri por indicação de um conhecido: o "Man versus Food", programa em um canal a cabo mostrando sempre um homem que tenta comer uma refeição enorme inteira. Vi dois episódios e considerei o suficiente. Assistir a um jovem enfrentando quilos de comida, em geral gordurosa e apimentada, passando mal e colocando a saúde em risco para ganhar notoriedade provoca no espectador enjoo e mal-estar. Mas é assim que o protagonista do programa ganha notoriedade na vida.
O segundo exemplo é de conhecimento de muitos: uma peça publicitária que, para enaltecer as qualidades de um carro, compara dois atores, um considerado um grande ator e o outro, um ator grande. Nesse comercial, é um brasileiro que se presta a ocupar o lugar de ator grande (com atuação considerada muito ruim em sua profissão). Foi dessa maneira que ele saiu do ostracismo e voltou a ser "famoso".
Muitos jovens enalteceram a coragem do moço, sua beleza e o dinheiro que ele ganhou para fazer parte dessa campanha. E então?
Temos passado essas lições aos jovens: ser corajoso é ser brigão, ser capaz de colocar a saúde e a vida em risco; o que importa é fazer, acontecer e aparecer a qualquer custo; ter êxito na vida é ganhar muito dinheiro, não importa como. Essas lições convivem com os mais novos diariamente, e os convencem.
As famílias e as escolas que valorizam virtudes como a ética, o respeito pela vida, o trabalho que beneficia a sociedade e a justiça, entre tantas outras questões importantes, parecem estar em grande desvantagem.
Não estão. As pessoas que os jovens mais admiram são seus pais e professores. Por isso, não podemos desistir desse trabalho de formiguinha, mesmo que isso signifique remar contra a maré.

ROSELY SAYÃO é psicóloga e autora de "Como Educar Meu Filho?"

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

SALTO ALTO



Foto by Sandra Hasmann

Imagine a estrutura corporal da boneca Barbie: bumbum empinado, peito para frente, símbolos de uma postura imponente, elegante. Tudo porque a Barbie “nasceu” de salto alto. Já você, descendente direta do homem de Neanderthal - que dispensava o uso de calçados - sofre para ficar com uma postura de boneca sobre saltos que muitas vezes ultrapassam o limite do bom-senso.

“São dores da beleza”, justificam as mais vaidosas. E comparado ao ato de se depilar, sempre doloroso, usar salto alto tem uma grande vantagem: a gente se acostuma. Mas é do costume que vem o problema: se usado demasiadamente, o salto alto provoca uma mudança na musculatura, os músculos da parte de trás das pernas ficam mais curtos e os da frente, mais longos. E não é só isso: ele pode provocar danos à coluna (aumenta a lordose), dores no joelho, joanetes (mas a hereditariedade também ajuda), calosidades, tendinite, unhas encravadas (quando o modelo é de bico fino). Para quem já se acostumou com o salto alto, o desconforto vem na hora de calçar um sapato baixo. Irônico, não?

Então, devemos fazer um motim em prol da saúde e jogar todas as nossas sandálias, escarpins e botas no lixo? Não, o segredo é variar na altura. “Intercalar o uso de sapatos com saltos mais altos e mais baixos não acostuma a musculatura. O proibido nessa história é deixar que seus pés se acostumem a um tipo específico de salto”, diz a ortopedista Vera Lúcia Maia. “Se isso acontecer, cada vez que mudar a altura, a pessoa sentirá dor”, explica a médica.

UM MODELO DE CALÇADO

"Segundo um estudo realizado pela Unifesp, o salto mais recomendado para uso diário tem até 4 cm”, conta a reumatologista Evelin Goldenberg. A altura pode até ser boa, mas o formato ideal dos calçados nada tem de fashion: o sapato perfeito deve ser largo nos dedos e de preferência com bico quadrado. Quadrado também pode ser o salto, pois esse formato garante mais estabilidade.

Mas como não é tarefa fácil achar o modelo descrito acima, é sempre bom saber que o salto plataforma tem moral com os especialistas. “As plataformas, por terem o salto alto por toda a extensão da sola, conseguem fazer uma melhor distribuição do peso do corpo”, conta Evelin.

BOA NOTÍCIA

Cientistas da Unicamp descobriram a exceção da regra usar-salto-alto-faz-mal-à-saúde. Segundo pesquisa desenvolvida pelo cirurgião vascular João Potério Filho, o salto alto beneficia a circulação. A tese foi comprovada graças a um novo exame para medir pressão das veias das pernas. Através do exame – feito com mulheres usando saltos de 7 cm e 10 cm -, foi constatado que o uso de salto alto diminui a pressão nas veias, o que provoca uma melhor circulação do sangue. Resultado: além de deixar suas pernas mais poderosas, o salto alto impede que elas fiquem inchadas.

TENDÊNCIAS, ANATOMIA E UMA OBSERVAÇÃO

Já que a ordem é variar o salto alto – o que a gente adora, já que nada mais legal do que ter um bom motivo para usar um sapato diferente a cada dia – fizemos uma galeria com os sapatos mais lindos que apareceram nos desfiles de verão 2005 da São Paulo Fashion Week e do Fashion Rio. Na galeria, você encontra tendências e comentários sobre a anatomia dos sapatos. Mas antes que você se sinta “liberada” para subir de vez no salto alto, um recado de Evelin: "A elegância de uma mulher não está apenas no salto do sapato, mas sim no vestuário, na educação".

O QUE LEVAR EM CONTA NA HORA DE COMPRAR UM SAPATO NOVO

Não escolha o sapato pelo tamanho informado na sola. Priorize o conforto e o equilíbrio que o salto proporciona. Faça a compra no fim da tarde e à noite, quando seus pés estão mais largos.

Uma boa forma de avaliar se um calçado vai ficar confortável é, ao calçá-lo, verificar se sobram de 0,5 a 1,3 cm entre o dedo maior e o final do sapato; o calçado não deve ser de material duro.

Se o sapato não é confortável, então não compre seduzida pela beleza, esperando que ele laceie
Nem um pouco largo, nem um pouco apertado: é preciso que o sapato esteja confortável na loja.
Fonte: www.delas.com.br