Conquistas externas e internas | |||
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Baseado na mensagem "Conquistas Externas e Internas" do livro: Sob a Proteção de Deus, ed. LEAL. FONTE: www.reflexao.com.br |
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
terça-feira, 9 de novembro de 2010
AS ESCOLHAS DE UMA VIDA (Pedro Bial)
A certa altura do filme Crimes e Pecados, o personagem interpretado por Woody Allen diz: "Nós somos a soma das nossas decisões". Essa frase acomodou-se na minha massa cinzenta e de lá nunca mais saiu. Compartilho do ceticismo de Allen: A gente é o que a gente escolhe ser, O destino pouco tem a ver com isso. Desde pequenos aprendemos que, Ao fazer uma opção, Estamos descartando outra, e de opção em opção vamos tecendo essa teia que Se convencionou chamar "minha vida". Não é tarefa fácil. No momento em que se escolhe ser médico, Se está abrindo mão de ser piloto de avião. Ao optar pela vida de atriz, será quase impossível conciliar com a arquitetura. No amor, a mesma coisa: Namora-se um, outro, e mais outro, Num excitante vaivém de romances. Até que chega um momento em que é Preciso decidir entre passar o resto da vida Sem compromisso formal com alguém, Apenas vivenciando amores E deixando-os ir embora quando se findam, Ou casar, e através do Casamento fundar uma microempresa, Com direito a casa própria, orçamento doméstico e responsabilidades. As duas opções têm seus prós e contras: Viver sem laços e viver com laços... Escolha: Beber até cair ou virar vegetariano? Todas as alternativas são válidas, Mas há um preço a pagar por elas. Quem dera pudéssemos ser uma pessoa diferente a cada 6 meses, Ser casados de segunda a sexta E solteiros nos finais de semana, Ter filhos quando se está bem-disposto E não tê-los quando se está cansado. Por isso é tão importante o auto conhecimento. Por isso é necessário ler muito, Ouvir os outros, Estagiar em várias tribos, Prestar atenção ao que Acontece em volta e não Cultivar preconceitos. Nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas, Elas têm que refletir o que a gente é. Lógico que se deve reavaliar decisões e Trocar de caminho: Ninguém é o mesmo para sempre. Mas que essas mudanças de rota venham para acrescentar, e não para anular a vivência do Caminho anteriormente percorrido. A estrada é longa e o tempo é curto. Não deixe de fazer nada que queira, Mas tenha responsabilidade e maturidade Para arcar com as conseqüências destas ações. Lembrem-se: Suas escolhas têm 50% de chance de darem certo, Mas também 50% de chance de darem errado. Lembre-se a escolha é sua...
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Por Secretaria Estadual da Saúde, Última atualização: 19/10/2010 16:33
Catapora e saúde pública
por Clelia Aranda
A seriedade e a transparência marcam o trabalho da maioria dos profissionais de saúde atuantes no controle de doenças pelo SUS (Sistema Único de Saúde). As autoridades de saúde são as primeiras a emitir o alerta quando há problema que demande ações urgentes e planos de contingência.
Isto aconteceu no ano passado com a gripe A H1N1. Do mesmo modo ocorreu com a rubéola, cujo crescimento de casos e o risco de provocar a síndrome da rubéola congênita levaram o país a realizar uma campanha de vacinação em 2008.
Esta não é, no entanto, a situação da varicela, conhecida como catapora. Nas últimas semanas foi alardeado o crescimento da transmissão de varicela no Estado de São Paulo e o desabastecimento da vacina. É preciso esclarecer alguns fatos.
A doença não está incluída na lista de notificação compulsória no país. No estado de São Paulo, realiza-se o monitoramento de surtos visando a adoção precoce de medidas de controle, especialmente em hospitais e creches. A catapora é considerada benigna na maioria dos casos, apresentando maiores incidências nas crianças. A mortalidade é baixa, estimada em menos de 2 casos por 100.000 doentes.
A vacina contra varicela ainda não faz parte do calendário de imunização de rotina do SUS, definido pelo Ministério da Saúde. Apenas no Estado de São Paulo o produto é utilizado para o controle de surtos em creches, através da vacinação de crianças até cinco anos.
Monitoramento realizado pela secretaria de estado demonstra que a situação epidemiológica da varicela no estado de São Paulo não é diferente da observada ao longo desta década, e certamente similar à ocorrência em outros estados. Em 2010, até 14 de setembro, foram notificados 10.018 casos de catapora no Estado de São Paulo, número superior apenas ao registrado em 2009, mas inferior a todos os outros anos desde 2003.
O sistema de vigilância identificou 15 óbitos em 2010, sendo o maior número em 2003 quando ocorreram 60 óbitos e o menor em 2009 com 7 casos registrados. Não há evidências de maior letalidade do que a descrita mundialmente.
A Secretaria de Estado da Saúde licitou 200 mil doses, com entrega parcelada, decorrente da não disponibilidade de entrega de todo este quantitativo de uma vez só, pelo laboratório produtor. A média de utilização do produto é de 100 mil doses ao ano.
A adoção de medidas simples como o afastamento dos doentes do contato com bebês, crianças, gestantes e pessoas imunocomprometidas, a higienização da pele e corte de unhas, evitar aglomerações, manter os ambientes ventilados, hidratação frequente e alimentação saudável favorece a prevenção de complicações.
As vigilâncias epidemiológicas, estadual e municipais, estão atentas às ocorrências e, se houver alguma anormalidade, serão as primeiras a emitir o sinal amarelo.
Clelia Aranda, médica, é secretária-adjunta de Estado da Saúde de São Paulo
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