sábado, 29 de novembro de 2008


Pesquisadores descobrem o soro da memória

(Fonte: http://globoreporter.globo.com/Globoreporter/0,19125,VGC0-2703-20342-3,00.html )





Rio de Janeiro, década de 20. A Cidade Maravilhosa está nos arquivos da Cinemateca e nos livros de História. Imagens de um tempo inesquecível em branco e preto. Mas, nas memórias da escritora Maria Augusta Machado, de 93 anos, elas estão fresquinhas, cheias de cores e detalhes.
"Eu lembro quando foi declarada a guerra", conta ela. Neurônios afiados. Quem não gostaria de chegar a essa idade como ela? "Conheci o Corcovado sem estátua", recorda.

Grandes vultos do passado? Nas lembranças de dona Maria Augusta, parecem velhos conhecidos. "Ele tinha um chapéu meio inclinado. Era um homem baixinho, magrinho, esquisitinho, que ficava vendo as crianças brincarem. Mas eu não sabia quem era porque nunca contavam às crianças. Era Santos Dumont. Cansei de vê-lo sentado", afirma.

Os avanços da medicina estão fazendo o homem viver mais e melhor. Mas, às vezes, o cérebro não acompanha, falha, sofre com as chamadas enfermidades da velhice, como o Alzheimer, a doença do esquecimento. Para vencer esse mal, a ciência está diante do seu maior desafio: decifrar o enigma do órgão que comanda nossa existência.

Desde os primeiros passos, das primeiras palavras da infância, a uma vida repleta de realizações, de experiências e memórias, tudo que se vive passa pelos misteriosos caminhos do cérebro. Segundo os cientistas, o amor, o ódio, o trabalho, até um simples movimento de dedo de mão ou um passo podem ser traduzidos em impulsos elétricos e químicos que acontecem dentro da nossa cabeça. São bilhões de neurônios formando um intrincado labirinto que a ciência tenta desvendar há cinco mil anos. O Globo Repórter percorreu uma parte desse extraordinário mapa da vida.

Nosso cérebro é resultado da vida que levamos. A diferença entre a lucidez e a demência pode estar na nossa rotina – até mesmo no que comemos. Mas e o que bebemos?

Nos laboratórios da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), no Rio Grande do Sul, cientistas pesquisam o soro da memória, um líquido que pode fazer a cabeça funcionar melhor. Concentra componentes poderosos, uma espécie de banquete natural para os neurônios.

"Tem proteínas e lipídios. Essas substâncias, cada uma de seu jeito, atuam ajudando os neurônios a fazer suas redes. Elas atuam em um momento importante, que é a formação de sinapses, justamente quando catalisamos tudo aquilo que vimos durante o dia. Apreendemos o conteúdo durante o sono, basicamente", explica a nutricionista Denize Ziegler, da Unisinos.

Mas de onde vem a poção quase milagrosa? Do soro do leite.

"O soro é a parte líquida do leite. As pessoas podem perguntar: 'Como, se o leite todo é líquido?'. Sim, ele é líquido, mas é a emulsão de várias substâncias dentro de um líquido. Separando a parte branca, fica a água do leite", esclarece a nutricionista.

Ciência pura que dá para fazer em casa. Mas atenção: não é qualquer leite que carrega o segredo do soro da memória. Leite de caixinha e em pó não funcionam. De acordo com os cientistas, o processo industrial acaba com os preciosos ingredientes que agem no cérebro. A pesquisadora recomenda o leite em saquinho, tipo A ou B.

Anote aí a receita do soro:

- Para cada litro de leite, misture o suco de um limão inteiro.
- Deixe descansar de quatro a doze horas até coagular.
- Depois, separe a parte sólida da líquida com uma peneira bem fina. O que sobra é o soro da memória.

"Ele é insípido, não tem gosto. Um gole não faz grande feito. O importante dos alimentos que servem como coadjuvantes da saúde é que eles sejam consumidos com o tempo. Estudos mostram que em três meses nota-se uma diferença na memória e no sono. Tomando meio copo antes de dormir durante três meses, há uma diferença interessante. Você vai conseguir descansar melhor, deixar o cérebro mais tranqüilo. Em conseqüência disso, vai ter um melhor aprendizado das tarefas que você realiza", diz a nutricionista.

Dura de três a cinco dias na geladeira. Também pode ser congelado. O processo é bem parecido com o que acontece nas fábricas de queijo. Mas qual é o destino dos milhões de litros de soro que o Brasil produz todos os dias? Na Europa, por exemplo, o soro do leite tem destino nobre: ele é transformado em pó e adicionado a massas e biscoitos e também vendido nos mercados como bebida para crianças e adultos. No Brasil, apesar de a ciência já conhecer os poderes do alimento, o soro da memória acaba na grande maioria das vezes jogado aos porcos.

Só em uma fábrica de queijo 70 toneladas por mês vão para o carro-pipa da fazenda da suinocultora Karmen Scheuer, em Marques de Souza, Rio Grande do Sul. Todo dia tem carregamento.

"Quatro mil litros custam R$ 20. É barato, mas é uma ajuda para laticínios. Se quiséssemos, poderíamos conseguir de graça, porque eles têm problemas com o meio ambiente. Eles têm que dar sumiço ao produto que sobra. É um lixo dos laticínios", diz a suinocultora.

Como registrar para sempre as lembranças mais importantes

Mas o soro, sozinho, não faz milagre. Em um laboratório da PUC do Rio Grande do Sul, a equipe do professor Iván Izquierdo fez uma descoberta surpreendente: a diferença entre as lembranças que ficam e as que desaparecem para sempre pode depender do que acontece 12 horas depois. São as 12 horas mágicas da memória.

Nossos cientistas descobriram que o hipocampo produz uma substância que consegue encontrar, 12 horas depois, no meio da gigantesca teia de neurônios, as conexões exatas que formam cada lembrança. Se você reviver de alguma forma essa lembrança exatas 12 horas depois, a substância produzida pelo hipocampo faz as conexões se tornarem permanentes.

"Primeira coisa: se você está interessado em algo que acaba de aprender, pense nisso durante o resto do dia e, entre outras coisas, 12 horas depois. Automaticamente, o cérebro vai fazer isso. Se você não estiver mais interessado, não pense mais. Aprendeu, tudo bem. Esqueceu, tudo bem", orienta o neurocientista da PUC do Rio Grande do Sul.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008


POR QUE FICAMOS DOENTES?
O QUE É A ENFERMIDADE?


É uma ação de todo o corpo para eliminar escórias, mucos e toxinas - Arnold Ereth no seu livro Saúde pela Alimentação.

Saúde não é tudo. Mas, sem saúde, tudo é nada. Nem o trabalho, nem a recreação têm graça quando estamos doentes. Não é assim?

Mas não ter doença manifestada não significa saúde!

E o que é saúde? A OMS (Organização Mundial de Saúde) diz que é o perfeito bem estar físico, mental, social e espiritual. Explicando melhor, eu acrescentaria que saúde é o perfeito funcionamento de todas as partes de nosso ser - corpo, mente e espírito - numa harmonia comparável ao desempenho de uma complicada máquina de precisão ou então a uma orquestra sinfônica de harmonia perfeita, regida por um maestro talentoso: nosso sistema nervoso central (SNC). Este sistema nervoso possui um modelo de como deve ser nosso organismo com saúde e procura constantemente realizar este modelo.

E aí vem a pergunta: Então por que ficamos doentes?

As causas são diversas, porque há vários grupos de doenças: Doenças congênitas, doenças degenerativas e doenças psicossomáticas.

- Doenças congênitas: as causas são, muitas vezes, desconhecidas. Às vezes, são os acidentes de parto, doenças venéreas dos pais, doenças da mãe ou uso de fumo, álcool, drogas ou medicamentos inadequados durante a gravidez. Podem também ser herdadas, especialmente quando os pais são parentes chegados. Em muitos casos, não se consegue uma cura. Os esforços das medicinas serão no sentido de compensar o estado do doente e levá-lo às melhores condições de vida possíveis. Por isto, é tão importante que os jovens se preparem conscienciosamente para o casamento e a paternidade.

- Doenças degenerativas: a causa é a violação das leis da saúde. Se a pessoa nasceu com saúde, seu corpo funcionando perfeitamente e depois aparecem doenças, é porque as leis que a mantém em ordem foram violadas. Se uma máquina fotográfica, uma máquina de lavar ou um automóvel têm leis, é claro que nosso corpo também as tem. Porém, o corpo humano é uma máquina viva. Portanto, ele consegue compensar, corrigir os erros de manutenção, por algum tempo.

Então, pensamos que podemos continuar a praticar os “maus hábitos”, porque não sentimos imediatamente os efeitos dos maus-tratos que lhe demos.

Você abastece seu carro com o combustível adequado, mas não se pergunta se sua comida é adequada para manter sua vida. Você põe na sua máquina de lavar a quantidade exata de roupa e sabão, mas você não se importa em sobrecarregar seu estômago com comida inadequada ou morta, nem sua mente com ansiedade e trabalho em excesso. Você mantém sua impressora em uso constante para não secar a tinta, mas você deixa de se exercitar, até que sua correr 10 metros ou subir um lance de eescadas lhe deixe ofegante.

Percebe? E seu corpo vai compensando tudo isto. Até que um dia ele dá um aviso: - "assim não dá mais. Cuide melhor de mim". Isto pode acontecer através de uma febre, uma diarréia ou uma erupção de pele: são as doenças agudas.

Na realidade, toda doença aguda é um esforço do nosso organismo para se libertar das matérias tóxicas que nele se acumulam, às vezes durante dezenas de anos, por causa da falta de cuidado com as suas leis.

Se você não compreende a advertência, mas apenas engole um comprimido para ficar livre do incômodo e continua abusando das suas reservas de energia, seu organismo acaba desistindo de lutar e a doença toma conta dele. O sistema imunológico, responsável pelas auto-defesas, se enfraquece a tal ponto que não consegue mais combater as bactérias, fungos, vírus ou células malignas (mutantes) e a pessoa se torna vítima de toda sorte de infecções, alergias e outras doenças decorrentes de deficiência imunológica: doenças crônicas.

Em seu estado normal de saúde, o organismo consegue se defender naturalmente destes ataques ou desafios. Aliás, isto só o fortalece pois os germes estão por toda parte, mas nem todos pegam uma gripe ou pneumonia. As células malignas estão presentes em todas as pessoas do século XXI, mas nem todas desenvolvem câncer.

A diferença está no sistema imunológico. Quando este falha, o organismo fica indefeso, portais abertos para todos os agressores: a doença grave se instala. Às vezes ela leva à morte; outras vezes decorre de maneira mais crônica, como na artrite, nas alergias da pele ou nas moléstias do aparelho digestivo. A cura, nestes casos, se apresenta difícil. Se bem que a medicina natural, em muitos casos, consegue reverter o processo, reativando as defesas orgânicas, permanece válida a frase: "Um grama de prevenção vale mais do que um quilo de tratamentos".

- Doenças psicossomáticas: as causas estão na mente, na alma, no sistema nervoso e se refletem sobre o corpo. O termo "psicossomática" é muitas vezes mal compreendido: pensamos tratar-se de doenças imaginárias ou provenientes de mau humor instantâneo ou de vontade de aparecer do doente. Mas a realidade é que estas doenças são muito reais, tão reais como se fossem provenientes da má formação de algum órgão. Elas são resultado da incapacidade da mente de lidar com certo problema: estresse excessivo, emoções negativas, sofrimento excessivo e prolongado, o que transtorna o sistema nervoso central, a ponto de emitir mensagens incoerentes ou exageradas para as diversas partes do organismo.

Na repetição destas ordens, a doença se torna real. Um exemplo bem conhecido é a famosa "úlcera de fundo nervoso". Mas existem muitas outras doenças produzidas ou desencadeadas por falhas do sistema nervoso central, como: a bronquite asmática, a hipertensão arterial, o diabetes, a enxaqueca, as doenças de pele, alguns problemas cardíacos e até o câncer. As pesquisas revelam que entre 70 e 90% de todas as doenças de hoje são de fundo emocional. Imagine o que significaria eliminá-las completamente da nossa vida! - É claro que a vida agitada que as pessoas levam hoje, as predispõe a uma sobrecarga da mente, mas também neste grupo de doenças é válida a conscientização e a prevenção.

"Muito pode ser feito se conhecermos as leis de nossa mente."

Bons hábitos para a preservação da sáude

Toda máquina tem suas leis de funcionamento. Nosso corpo é uma máquina e também tem leis, que precisam ser obedecidas se quisermos nos conservar sadios. Aqui estão 8 regras para um viver saudável:

1- RESPIRAÇÃO PROFUNDA, em lugares despoluídos. Faça exercícios respiratórios pelo menos 3 vezes ao dia. Se morar na cidade, procure um lugar com ar puro aos fins-de-semana. Próximo a árvores o ar é mais puro. Inspire pelo nariz e expire pela boca. Aprenda a respiração abdominal. Colabore com o meio-ambiente, não poluindo o ar com fumaça, inseticidas, aerossóis, etc.

2- EXERCÍCIO FÍSICO DIÁRIO - Nossa musculatura atrofia quando não os fazemos. A circulação se torna morosa, ineficiente. Há desequilíbrio quando usamos muito a mente e pouco o físico. O exercício produz endorfinas, família de hormônios que provocam relaxamento, alegria e abertura para atitudes construtivas. O melhor exercício é a caminhada ao ar livre, a passo rápido, com a coluna ereta, os braços soltos, o abdómen encolhido e respiração profunda. A natação, o ciclismo, a ginástica orientada são outras formas adequadas de exercício. Escolha o que melhor lhe convém. Em caso de dúvida, consulte o seu médico.

3- REPOUSO ADEQUADO - Adulto: 7 a 8 horas de sono por dia. Quanto mais cedo se iniciar o sono, mais restaurador ele se torna. Jantar cedo e leve, para que a digestão esteja completa antes do sono chegar. Relaxar bem antes de dormir. Deixar as vidraças abertas. É útil um período de descanso de 1/2 a 1 hora no meio do dia; mas não é conveniente dormir após o almoço, para não interromper a digestão.

4- LUZ SOLAR - As plantas morrem aos poucos se não receberem suficiente luz solar. Nós também. Procurar tomar sol logo de manhã, até as 10:00 horas ou após as 15:00 horas; Tomar cuidado com o sol da praia - usar protetor solar e chapéu - especialmente no meio do dia. A luz solar, ao penetrar em nossos olhos, ativa a produção de serotonina, um hormônio que produz serenidade e sono. Além disto aumenta as auto-defesas do nosso corpo. Transforma o excesso de colesterol em vitamina D - necessária para fixar o cálcio e o magnésio nos ossos - ajudando com isto a prevenir a osteoporose.

5- USO INTELIGENTE DA ÁGUA - 1 a 2 banhos por dia, sempre com sabonete de pH neutro. Uma vez por semana esfregue a pele com bucha ou toalha áspera. Termine o banho com ducha fria sempre, mesmo no inverno. Beber de 6 a 8 copos de água pura por dia, entre as refeições, para hidratar, purificar e refrescar o organismo. Caso não tenha acesso a água de poço, de fonte ou mineral, ferva a água, depois agite-a e coloque-a em filtro de barro.

6- REGIME ALIMENTAR - Atente cuidadosamente para a qualidade, quantidade e combinação dos seus alimentos. Eles formam seu sangue e levam nutrição às suas células. Prefira alimentos vegetais, integrais, frescos e se possível de plantio orgânico, preparados de maneira simples. Inicie toda refeição com alimentos crus - frutas ou saladas - na proporção mínima de 50% do total.

7- MODERAÇÃO - Evite todos os excessos, seja no comer, no dormir, no trabalho, no estudo, no esporte, etc. Equilibre a prática das leis de saúde e evite completamente os hábitos nocivos, como o uso de álcool, fumo e drogas. Tente abster-se de uma, duas ou três refeições, uma vez por semana, substituindo-as por sucos de frutas, raízes e caldo de verduras. Isto proporciona um descanso muito benéfico ao seu aparelho digestivo e, ao mesmo tempo, uma mini-desintoxicação diária.

8- ATITUDE MENTAL CORRETA - Não pode haver saúde, se nossa mente for povoada de pensamentos negativos como ódio, inveja, frustração, sentimentos de inferioridade ou de culpa. Aprenda a manter uma atitude positiva, esperançosa, animada e altruísta. Leia bons livros sobre o assunto. Leia uma parte da Bíblia com oração e meditação diariamente. Entregue seus cuidados ao seu Criador, que quer ser seu Pai e se interessa carinhosamente pelo seu bem-estar. Logo você sentirá a ansiedade desaparecer.

Texto extraído e adaptado da apostila do curso Preservação e Recuperação da Saúde de Catharina Walzberg - Retiro de recuperação da saúde - Jarinu/SP - www.retirodasaude.com.br

segunda-feira, 3 de novembro de 2008




CÂNCER INFANTIL - A ESPERANÇA DA CURA

(FONTE: http://www.baby.com.br/artigos/artigo.asp?id=159 )

O câncer infantil é raro, em cada 100 diagnósticos da doença na população, apenas um é em crianças. Atualmente estima-se curar mais de 70% das crianças desde que o diagnóstico seja feito precocemente. O pediatra é quem deve pensar e fazer o diagnóstico da doença, assim, deve-se visitar rotineiramente o médico.



São diferentes dos cânceres dos adultos quanto aos tipos, tratamento e evolução. Ao contrário do câncer do adulto, não se conhece fatores ambientais relacionados no aparecimento dessa doença na criança. O único tumor da infância que pode ser hereditário ocorre na retina (parte interna do olho) e chama-se retinoblastoma.




Como desconfiar:





O câncer infantil pode apresentar-se com sintomas inespecíficos, simulando outras doenças comuns da criança. Por exemplo, o aparecimento de uma íngua no pescoço, que freqüentemente ocorre em infecções de garganta, pode representar um câncer chamado de linfoma; anemias (que são extremamente comuns em crianças) podem significar uma leucemia. È importante salientar que apenas muito raramente essas situações significam câncer.



Febre (sem causa definida), emagrecimento, dores nas juntas, podem ser sintomas da doença. Também, em conseqüência da presença do tumor pode ocorrer dor, falta de ar, obstipação intestinal, retenção de urina e aumento de volume em um membro.



Os principais tumores:



O câncer mais comum na infância é a leucemia. Manifesta-se por palidez, fraqueza, sangramentos e ínguas. Sua causa é desconhecida e o tratamento é longo (aproximadamente 2 anos e meio), curando-se 75% das crianças nas leucemias linfóides agudas que é o tipo mais comum na infância.



Os tumores cerebrais também são freqüentes e caracterizam-se por dor de cabeça, convulsão, alteração de equilíbrio ou perda da força muscular. Trata-se com cirurgia, quimioterapia ou radioterapia. Cura-se em média 50 % das crianças.



O câncer das ínguas (linfoma) é também um tipo freqüente na infância que atinge alta taxa de cura, não necessitando de cirurgia (apenas quimioterapia e/ou radioterapia).



Também existem tumores em outros órgãos como rim (nefroblastoma), supra-renal (neuroblastoma), ovários (tumor de célula germinativa), fígado(hepatoblastoma), que se manifestam como massas abdominais e necessitam de cirurgia e quimioterapia. Os tumores de osso (osteossarcoma/Ewing) e músculo (rabdomiossarcoma) apresentam-se como massas em extremidades e são tratados com cirurgia, quimioterapia e/ou radioterapia, curando-se 60 % em média.



Tipos de tratamento:



O tratamento depende do tipo de câncer e do grau de disseminação à distância (metástases). Basicamente, deve-se fazer a cirurgia do tumor e completar a terapêutica com medicações (quimioterapia) e/ou radioterapia.



A retirada completa do tumor é essencial para o sucesso do tratamento (apenas as leucemias e linfomas dispensam a cirurgia).



A quimioterapia é composta por medicações essenciais para o combate ao câncer. São utilizadas em doses altas e podem ter efeitos colaterais como queda de cabelos, feridas na boca e toxicidade para rins, coração e outros órgãos.



A radioterapia utiliza radiação ionizante para destruir o tumor e é pouco utilizada em crianças devido a seqüelas à longo prazo. Como exemplo, a radiação do cérebro utilizada em tumores cerebrais- pode causar retardo mental.



O transplante de medula óssea utiliza altas doses de quimioterapia e radioterapia e é utilizado normalmente em doença avançada, pois apresenta muitos efeitos colaterais.



Todo paciente vítima de câncer é acompanhado durante toda a vida, pois pode apresentar recidivas tardias, além de ter uma chance de ter um segundo câncer quando adultos.