segunda-feira, 31 de maio de 2010

Miolo ou Casca?


PARA REFLEXÃO

Conta a história que um casal tomava café da manhã no dia de suas bodas de prata. 
A mulher passou a manteiga na casca do pão e o entregou para o marido, ficando com o miolo. 
Ela pensou: "Sempre quis comer a melhor parte do pão, mas amo demais o meu marido e, por 25 anos, sempre lhe dei o miolo. Mas hoje quis satisfazer meu desejo. Acho justo que eu coma o miolo pelo menos uma vez na vida". 
Para sua surpresa, o rosto do marido abriu-se num sorriso sem fim e ele lhe disse: 
- Muito obrigado por este presente, meu amor. Durante 25 anos, sempre desejei comer a casca do pão, mas como você sempre gostou tanto dela, jamais ousei pedir!

MORAL DA HISTÓRIA
Você precisa dizer claramente o que deseja, não espere que o outro adivinhe...

Você pode pensar que está fazendo o melhor para o outro, mas o outro pode estar esperando outra coisa de você... 
Deixe-o falar, peça-o para falar e quando não entender, não traduza sozinho. Peça que ele se explique melhor.

Esse texto pode ser aplicado não só para relacionamento entre casais, mas também entre pais e filhos, entre amigos e mesmo entre colegas de trabalho. As relações humanas seriam melhores se entendêssemos isto!!! 

quinta-feira, 20 de maio de 2010


Teoria dos Fios de Ouro & Terapia do Elogio


A Teoria dos Fios de Ouro
Humberto Maturana é um biólogo chileno que fala e escreve muito sobre como somos resultado de nossas emoções e relações. Ele tem uma teoria sobre como viver em estado de graça e evitar a depressão ou aquela solidão de isolamento e abandono.

Chamo essa sua teoria dos Fios de Ouro e explico assim: cada vez que faço um vínculo, por estar absolutamente verdadeira e presente, com flores, cores, lua, céu, mar, animais, cristais, artes, pessoas, amigos, conversas, livros, palavras, expressões, risos, choros, abraços, mãos dadas, olhares etc., cada vez que me emociono com estes momentos de troca, de relação; Maturana afirma que se formou, em cada um destes contatos verdadeiramente percebidos e vividos, um Fio de Ouro que me liga àquela flor, quadro, sorriso, lágrima, lua, filho ou amigo.

Assim, toda vez que me acontecer algo que possa me roubar energia, me jogar no chão, como numa solidão depressiva ou ansiedade doentia, todos aqueles fios de ouro não me deixarão cair ou caída por muito tempo.
E, quanto mais Fios de Ouro vou cronstruindo pela vida, mais difícil será cair e me sentir sozinha. Mais fácil e rapidamente me recupero daquele desafio e sigo encontrando situações para me manter alerta e tecendo novos Fios de Ouro, fortalendo minha malha de sustentação ao amor e estado de graça.
E, quanto mais ligada à vida estou por estes Fios de Ouro, mais vontade tenho de rir, abraçar e elogiar!

Então, vejamos o que o psicólogo Arthur Nogueira tem a nos falar sobre sua Terapia do Elogio:
Renomados terapeutas que trabalham com famílias, divulgaram uma recente pesquisa onde nota-se que os membros das famílias brasileiras estão cada vez mais frios, não existe mais carinho, não valorizam mais as qualidades, só se ouvem críticas. As pessoas estão cada vez mais intolerantes e se desgastam valorizando os defeitos dos outros. Por isso, os relacionamentos de hoje não duram.

A ausência de elogio está cada vez mais presente nas famílias de média e alta renda. Não vemos mais homens elogiando suas mulheres ou vice-versa, não vemos chefes elogiando o trabalho de seus subordinados, não vemos mais pais e filhos se elogiando, amigos etc.

Só vemos pessoas distantes do seu coração valorizando artistas, cantores, fofocas, pessoas que usam a imagem para ganhar dinheiro e que, por conseqüência são pessoas que tem a obrigação de cuidar do corpo, do rosto, da imagem e só.

Essa ausência de elogio tem afetado muito as famílias, a todos. A falta de diálogo em seus lares, o excesso de orgulho ou percepção impede que as pessoas digam o que sentem e levam essa carência para dentro dos consultórios. Acabam com seus casamentos, acabam procurando em outras pessoas o que não conseguem dentro de casa.

Vamos começar a valorizar nossas famílias, amigos, alunos, subordinados.

Vamos elogiar o bom profissional, a boa atitude, a ética, a beleza de nossos parceiros ou nossas parceiras, o comportamento de nossos filhos.

Vamos observar o que as pessoas gostam. O bom profissional gosta de ser reconhecido, o bom filho gosta de ser reconhecido, o bom pai ou a boa mãe gostam de ser reconhecidos, o bom amigo, a boa dona de casa, a mulher que se cuida, o homem que se cuida, enfim vivemos numa sociedade em que um precisa do outro, é impossível um homem viver sozinho, e os elogios são a motivação na vida de qualquer pessoa.

Quantas pessoas você poderá fazer feliz hoje elogiando de alguma forma?

Pense nisso! 

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Vende-se Tudo
Por Martha Medeiros

No mural do colégio da minha filha encontrei um cartaz escrito por uma
mãe, avisando que estava vendendo tudo o que ela tinha em casa, pois a
família voltaria a morar nos Estados Unidos. O cartaz dava o endereço
do bazar e o horário de atendimento. Uma outra mãe, ao meu lado,
comentou:
- Que coisa triste ter que vender tudo que se tem.
- Não é não, respondi, já passei por isso e é uma lição de vida.


Morei uma época no Chile e, na hora de voltar ao Brasil, trouxe comigo
apenas umas poucas gravuras, uns livros e uns tapetes. O resto vendi
tudo, e por tudo entenda-se: fogão, camas, louça, liquidificador, sala
de jantar, aparelho de som, tudo o que compõe uma casa.


Como eu não conhecia muita gente na cidade, meu marido anunciou o
bazar no seu local de trabalho e esperamos sentados que alguém
aparecesse. Sentados no chão. O sofá foi o primeiro que se foi. Às
vezes o interfone tocava às 11 da noite e era alguém que tinha ouvido
comentar que ali estava se vendendo uma estante. Eu convidava pra
subir e em dez minutos negociávamos um belo desconto. Além disso, eu
sempre dava um abridor de vinho ou um saleiro de brinde, e lá se iam
meus móveis e minhas bugigangas.


Um troço maluco: estranhos entravam na minha casa e desfalcavam o meu
lar, que a cada dia ficava mais nu. No penúltimo dia, ficamos só com o
colchão no chão, a geladeira e a tevê. No último, só com o colchão,
que o zelador comprou e, compreensivo, topou esperar a gente ir embora
antes de buscar. Ganhou de brinde os travesseiros.


Guardo esses últimos dias no Chile como o momento da minha vida em que
aprendi a irrelevância de quase tudo o que é material. Nunca mais me
apeguei a nada que não tivesse valor afetivo. Deixei de lado o zelo
excessivo por coisas que foram feitas apenas para se usar, e não para
se amar. Hoje me desfaço com facilidade de objetos, enquanto que
torna-se cada vez mais difícil me afastar de pessoas que são ou foram
importantes, não importa o tempo que estiveram presentes na minha
vida…


Desejo para essa mulher que está vendendo suas coisas para voltar aos
Estados Unidos a mesma emoção que tive na minha última noite no Chile.
Dormimos no mesmo colchão, eu, meu marido e minha filha, que na época
tinha 2 anos de idade. As roupas já estavam guardadas nas malas. Fazia
muito frio. Ao acordarmos, uma vizinha simpática nos ofereceu o café
da manhã, já que não tínhamos nem uma xícara em casa.

Fomos embora carregando apenas o que havíamos vivido, levando as
emoções todas: nenhuma recordação foi vendida ou entregue como brinde.
Não pagamos excesso de bagagem e chegamos aqui com outro tipo de
leveza….só possuímos na vida o que dela pudermos levar ao partir, é
melhor refletir e começar a trabalhar o DESAPEGO JÁ!


Não são as coisas que possuímos ou compramos que representam riqueza
ou plenitude. São as dádivas especiais que não tem preço, como
família, amigos e saúde.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

DEZ MOTIVOS PARA SER ELEGANTE




Antes de fazer 40 anos, me pediram para escrever um texto sobre a elegância. Pensei muito na diferença entre ser chic e elegante. Ser chic tem a ver com a técnica e existem até manuais para isso. Dá para aprender a sentar, comer com n talheres, se vestir corretamente, entre outras coisas que o mundo considera enquanto tal. Elegância é um estado de espírito que se conquista, dia-a-dia. Tem a ver com pequenos gestos cotidianos. No final, acabei escrevendo um texto a la auto-ajuda, porque no fim de tudo, nada mais elegante do que ser bem-humorado, e não se levar a sério demais!
1. A elegância é um ESTADO DE ESPÍRITO. Quando se fala em elegância a última coisa que importa é a roupa. Ela nos acompanha do momento em que acordamos ao fechar dos olhos na noite. Vai muito além de saber usar talheres e do sorriso certo em festas. É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam. Nas pessoas que escutam mais do que falam. Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros. É possível detectá-la em pessoas pontuais. Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, é quem cumpre o que promete.
2. São as três frases fundamentais na boca elegante: “POR FAVOR”, “MUITO OBRIGADO” e “SINTO MUITO”. É tão simples e tão óbvio que esquecemos delas a todo instante. Independe de hierarquias, posição social ou religiosa. Se você as usa somente com algumas pessoas, com certeza, a elegância passou longe. Se deixou de usar com as pessoas mais próximas e íntimas, naquela base “Ah! É minha amiga”, são estas, acima de tudo, que merecem todas as gentilezas do mundo.
3. Ser elegante é ter a capacidade de PERCEBER O INVISÍVEL nas pessoas, cidades, no mundo. Aguçar a capacidade de enxergar o que não é revelado a primeira vista, manter o espírito curioso, desenvolver a sensibilidade, faz parte do mundo elegante.
4. Ser elegante é sempre deixar o CORAÇÃO a mostra. Não importa o que os outros digam, não importa de que lado você esteja, não importa quem você é. O amor muda as pessoas, cura as mágoas, seca cicatrizes e faz a gente sorrir.
5. Ser elegante é saber COMPARTILHAR. Nada adianta acumular conhecimentos, coisas materiais, amizades, se temos um quê de egoísta. Muitas vezes menos é mais, dividir é somar. A matemática da vida é menos precisa, mas viver é preciso.
6. Elegância é saber DEIXAR AS MÁSCARAS caírem para revelarem nosso verdadeiro eu, sem que isso nos deixem frágeis ou vulneráveis. Num mundo de aparências, a verdade é sempre bem-vinda.
7. Ser elegante é ter a capacidade de se REINVENTAR todos os dias.Todos nós somos frutos de uma soma infinita de informações, relações, afetos e desafetos. Não significa que temos que reservar somente os bons momentos na memória, com o risco de cometer os mesmos erros, mas de fato lembrar [sempre] que somos uma possibilidade sensível de melhorar o mundo em que vivemos.
8. Elegância tem haver com SABER ENFIAR O PÉ NA JACA E ENFRENTAR O DIA SEGUINTE. Mas temos a obrigação de SABER QUE HORA PARAR! Antes do vexame, antes da queda,da perda de memória, antes da culpa!
9. A capacidade de RIR DE SI MESMO é de fato, muito elegante. Quem se leva a sério demais, corre o risco de virar um chato. Somos todos ridículos alguma vez na vida, temos gostos cafonas espalhados aqui e acolá, então relaxe e aproveite mais você mesmo e a vida.
10. SER ELEGANTE não tem nada haver com frescura. Pedir licença para nosso lado  brucutu; é descobrir que NUM MUNDO CADA VEZ MAIS VIOLENTO, A ARTE DE CONVIVER É CADA VEZ MAIS URGENTE E NECESSÁRIA.


FONTE :

terça-feira, 4 de maio de 2010


PASSOS DE MÃE
   (Essa história de autoria desconhecida está presente no volume 8 da coleção FRASES, DICAS E HISTÓRIAS MARAVILHOSAS)

(Foto By Sandra Hasmann)

        Era um daqueles dias de muito serviço em casa. E com 6 crianças e um à caminho, ficava ainda mais agitado. Neste dia em particular, eu estava com mais dificuldades para fazer as tarefas de rotina, por causa de um pequeno menino.
        Len, que tinha cinco anos naquela época, estava em meus calcanhares, não importava aonde eu ia. Sempre que eu parava para fazer alguma coisa e virava para voltar, eu tropeçava nele. Diversas vezes, eu pacientemente sugeri atividades divertidas para mantê-lo ocupado e afastado.
        - Você gosta de brincar no balanço, não gosta? Então vai brincar lá. - Eu pedi outra vez.
        Mas ele simplesmente me lançou um sorriso inocente e disse:
        - Eu gosto mãe, mas eu prefiro ficar aqui com você. - E continuou a saltar feliz atrás de mim.
        Após pisar em seu pé pela quinta vez, eu comecei a perder a paciência e insisti que fosse para fora brincar com as outras crianças. Quando eu lhe perguntei por que estava agindo daquela forma, ele me olhou com aqueles doces olhos verdes e disse:
        - Sabe o que é? Na aula de domingo o professor disse para a gente andar nos passos de Deus. Como não posso vê-lo, estou seguindo os seus.
        Eu recolhi Len em meus braços e o apertei bastante. Lágrimas de amor e humildade derramaram sobre a oração que brotou em meu coração - uma oração de agradecimento pelo simples, contudo bonito ponto de vista de um menino de cinco anos.




Para adquirir os livros FRASES, DICAS E HISTÓRIAS MARAVILHOSAS individualmente ou a coleção completa (8 livros),
 ligue para o telefone (11) 2095-6466 ou procure na Livraria Saraiva mais próxima.

Orlando Nussi

sábado, 1 de maio de 2010


Crianças que nascem no inverno e no outono tem mais alergia alimentar, devido à menor concentração de vitamina D no organismo, segundo estudo publicado no Annals of Allergy, Asthma & Immunology

Crianças que nascem no inverno e no outono tem mais alergia alimentar, devido à menor concentração de vitamina D no organismo, segundo estudo publicado no Annals of Allergy, Asthma & Immunology
Estudo multicêntrico de revisão, publicado no Annals of Allergy, Asthma & Immunology, mostrou que o nascimento no outono e no inverno é 50% mais comum em crianças menores de 5 anos com alergia alimentar comparadas com os nascimentos na primavera e no verão.
prevalência de alergia alimentar está crescendo e os fatores etiológicos permanecem incertos. Evidências mostram o papel da vitamina D no desenvolvimento de doenças alérgicas. Baseado no padrão sazonal da exposição à radiação UVB (e consequentemente à quantidade de vitamina D no organismo), os cientistas criaram a hipótese de que crianças com alergia alimentar nascem com mais freqüência no inverno e no outono.
Foi realizado um estudo multicêntrico de revisão de dados médicos de pacientes que procuraram emergência hospitalar por motivo de reação alérgica aguda associada a alimentos ou outros motivos. Os meses de nascimento desses pacientes foram comparados.
Os pesquisadores observaram que o nascimento no outono e no inverno foi 50% mais comum em crianças menores de 5 anos com alergia alimentar comparadas com os nascimentos na primavera e no verão. Estes resultados reforçam a hipótese de que a menor exposição à radiação UVB e a insuficiência de vitamina D podem estar envolvidas na patogênese da alergia alimentar.