segunda-feira, 3 de novembro de 2008




CÂNCER INFANTIL - A ESPERANÇA DA CURA

(FONTE: http://www.baby.com.br/artigos/artigo.asp?id=159 )

O câncer infantil é raro, em cada 100 diagnósticos da doença na população, apenas um é em crianças. Atualmente estima-se curar mais de 70% das crianças desde que o diagnóstico seja feito precocemente. O pediatra é quem deve pensar e fazer o diagnóstico da doença, assim, deve-se visitar rotineiramente o médico.



São diferentes dos cânceres dos adultos quanto aos tipos, tratamento e evolução. Ao contrário do câncer do adulto, não se conhece fatores ambientais relacionados no aparecimento dessa doença na criança. O único tumor da infância que pode ser hereditário ocorre na retina (parte interna do olho) e chama-se retinoblastoma.




Como desconfiar:





O câncer infantil pode apresentar-se com sintomas inespecíficos, simulando outras doenças comuns da criança. Por exemplo, o aparecimento de uma íngua no pescoço, que freqüentemente ocorre em infecções de garganta, pode representar um câncer chamado de linfoma; anemias (que são extremamente comuns em crianças) podem significar uma leucemia. È importante salientar que apenas muito raramente essas situações significam câncer.



Febre (sem causa definida), emagrecimento, dores nas juntas, podem ser sintomas da doença. Também, em conseqüência da presença do tumor pode ocorrer dor, falta de ar, obstipação intestinal, retenção de urina e aumento de volume em um membro.



Os principais tumores:



O câncer mais comum na infância é a leucemia. Manifesta-se por palidez, fraqueza, sangramentos e ínguas. Sua causa é desconhecida e o tratamento é longo (aproximadamente 2 anos e meio), curando-se 75% das crianças nas leucemias linfóides agudas que é o tipo mais comum na infância.



Os tumores cerebrais também são freqüentes e caracterizam-se por dor de cabeça, convulsão, alteração de equilíbrio ou perda da força muscular. Trata-se com cirurgia, quimioterapia ou radioterapia. Cura-se em média 50 % das crianças.



O câncer das ínguas (linfoma) é também um tipo freqüente na infância que atinge alta taxa de cura, não necessitando de cirurgia (apenas quimioterapia e/ou radioterapia).



Também existem tumores em outros órgãos como rim (nefroblastoma), supra-renal (neuroblastoma), ovários (tumor de célula germinativa), fígado(hepatoblastoma), que se manifestam como massas abdominais e necessitam de cirurgia e quimioterapia. Os tumores de osso (osteossarcoma/Ewing) e músculo (rabdomiossarcoma) apresentam-se como massas em extremidades e são tratados com cirurgia, quimioterapia e/ou radioterapia, curando-se 60 % em média.



Tipos de tratamento:



O tratamento depende do tipo de câncer e do grau de disseminação à distância (metástases). Basicamente, deve-se fazer a cirurgia do tumor e completar a terapêutica com medicações (quimioterapia) e/ou radioterapia.



A retirada completa do tumor é essencial para o sucesso do tratamento (apenas as leucemias e linfomas dispensam a cirurgia).



A quimioterapia é composta por medicações essenciais para o combate ao câncer. São utilizadas em doses altas e podem ter efeitos colaterais como queda de cabelos, feridas na boca e toxicidade para rins, coração e outros órgãos.



A radioterapia utiliza radiação ionizante para destruir o tumor e é pouco utilizada em crianças devido a seqüelas à longo prazo. Como exemplo, a radiação do cérebro utilizada em tumores cerebrais- pode causar retardo mental.



O transplante de medula óssea utiliza altas doses de quimioterapia e radioterapia e é utilizado normalmente em doença avançada, pois apresenta muitos efeitos colaterais.



Todo paciente vítima de câncer é acompanhado durante toda a vida, pois pode apresentar recidivas tardias, além de ter uma chance de ter um segundo câncer quando adultos.

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