quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Depois de decidir quantos participantes a festa terá, é hora de decidir o que servir. Há a opção de contratar uma empresa que já forneça a ceia. Você ainda pode colocar a mão na massa e fazer você mesma ou reunir alguns convidados e dividir a tarefa o que é ainda mais gostoso – neste último caso você que deve oferecer a ceia principal, os convidados são responsáveis pelos pratos secundários.
A quantidade de comida a ser servida vai depender do número de pessoas que você irá convidar; um peru de 5 quilos serve um grupo de 12 pessoas, por exemplo. Faça o calculo do prato principal sempre levando em conta os acompanhamentos. Se sobrar não há problema em dividir com os convidados para eles levarem embora.
As bebidas devem ter como base o seguinte cálculo: uma garrafa de vinho serve quatro pessoas; meio litro de refrigerante para cada um; uma garrafa de cerveja para cada pessoa e cada garrafa de champanhe para duas pessoas.
A decoração pode ser feita com uma grande árvore de natal cheia de enfeites e presentes. Velas e flores com as cores do natal podem ser espalhadas pelos cômodos onde as pessoas irão circular. A mesa também pode ser enfeitada com uma toalha com motivos natalinos e velas para dar um charme. Uma dica é fazer um arranjo com velas, pinhas e bolas de natal.
No grande dia sirva a entrada, depois a salada, em seguida as carnes e a massa e por fim a sobremesa. Pronto, sua festa tem tudo para ser perfeita.
No grande dia sirva a entrada, depois a salada, em seguida as carnes e a massa e por fim a sobremesa. Pronto, sua festa tem tudo para ser perfeita.
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Aprendendo com as flores |
A natureza está sempre a nos dar lições! Em larga escala, naquelas situações que fogem totalmente ao nosso controle, nos amedrontamos diante de uma tempestade, nos maravilhamos diante do espetáculo de um pôr do sol. A reflexão sobre estas vivências pode nos mostrar o quanto temos dentro de nós de força e de beleza. Mas de que maneira a simples observação das flores, por exemplo, pode nos ajudar em nosso dia-a-dia? Dr. Bach, médico inglês nascido em 1886 que desenvolveu o primeiro sistema floral hoje conhecido como Florais de Bach, acreditava que a natureza, em especial as flores, tinha muito a nos ensinar. Sua sensibilidade, aliada ao conhecimento de teorias anteriores que falavam da assinatura e dos gestos das plantas estudadas e desenvolvidas por Paracelso e Goethe, o levou a uma observação detalhada, minuciosa e amorosa das flores. Isto resultou no desenvolvimento de um sistema de auxílio ao ser humano sutil, inofensivo e, ao mesmo tempo, muito efetivo. Nas teorias já explanadas sobre o gesto das plantas de Goethe, que muito se aproximava da doutrina das assinaturas que Paracelso estudou e desenvolveu, o médico descobriu que as plantas nos permitem analogias com o ser humano, partindo do princípio de que somos todos, homens e plantas, manifestações diferentes da mesma força criadora. E do orvalho da manhã contido nas flores - a parte da planta onde se concentra toda sua energia reprodutiva - sob ação do sol, Dr. Bach extraiu o modelo de elaboração das essências florais. Observando as plantas e flores da região onde nasceu e cresceu, escolheu dentre grandes árvores e pequenos arbustos floridos, aqueles nos quais reconheceu uma semelhança com os desafios humanos, chegando aos 38 remédios florais. Observação e analogia Do grande carvalho, por exemplo, árvore nativa da Inglaterra e sagrada para os povos originários daquela região, Dr. Bach captou qualidades que julgou serem necessárias aos seres humanos. O carvalho é uma árvore enorme, de tronco forte, de copa muito ampla sob a qual os homens podem descansar e confraternizar, onde animais são protegidos e alimentados. Sua madeira de excelente qualidade foi importantíssima na construção de barcos e de catedrais. Mas apesar de tantas qualidades, Dr. Bach também pôde perceber que o porte do carvalho impedia outras árvores de se desenvolverem próximo a ela. O médico inglês intuiu que o floral extraído da flor desta árvore, o Oak, poderia ajudar pessoas que se caracterizam por assumir excesso de responsabilidades. Indivíduos que colocam todos sob sua sombra, protegendo, acolhendo, mas muitas vezes também se excedendo a ponto de não permitir que os outros cresçam e se desenvolvam por si próprios. Pessoas que deixam suas próprias necessidades, a alegria, a autorrealização, em segundo plano. E que nunca se permitem dizer não, que acreditam que dão conta de tudo, indefinidamente, podendo chegar até mesmo a uma exaustão crônica. Dr. Bach percebeu que a essência floral Oak produzia o efeito de levar a pessoa a flexibilizar o comportamento, resgatar a alegria de viver e reconhecer os limites de sua grande força moral e física. Por outro lado, observando a delicada Centaury, pequenas flores de cores claras e suaves, que nascem em solos secos e pobres à beira da estrada, o médico reconheceu pessoas que são facilmente pisadas, subjugadas. Aquelas que aceitam toda e qualquer tarefa, mesmo as humilhantes, já que acreditam que disso dependem para ganhar aprovação e reconhecimento. As pessoas que podem se beneficiar do floral Centaury são tímidas e dependentes e podem transformar os desejos e expectativas de outros nos seus próprios, anulando-se completamente. Isso as torna desmotivadas, sem energia, permanentemente cansadas. O floral Centaury pode ajudá-las a recuperar seu valor intrínseco, reassumir o controle da própria vida e descobrir sua força interior de ação e de decisão. Sistema de ajuda e cuidado E assim, por meio de observação e analogia, Dr. Bach nos deixou este maravilhoso sistema de ajuda e cuidado, que deu origem a diversos outros sistemas que observam e montam seus repertórios próprios. Todos eles baseados nas flores, nos seus gestos e assinaturas. E na sensibilidade de um observador cuidadoso e amoroso. Podemos aprender que nós, assim como as flores, temos a capacidade de transformar adubo mal cheiroso em perfume, se nos dedicamos ao nosso crescimento pessoal, à transformação interna que precisamos fazer para produzirmos o melhor de nós mesmos. Essa é a melhor lição que podemos aprender da natureza para melhorar nossa auto-estima! FONTE: http:// www.personare.com.br |
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Conquistas externas e internas | |||
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Baseado na mensagem "Conquistas Externas e Internas" do livro: Sob a Proteção de Deus, ed. LEAL. FONTE: www.reflexao.com.br |
terça-feira, 9 de novembro de 2010
AS ESCOLHAS DE UMA VIDA (Pedro Bial)
A certa altura do filme Crimes e Pecados, o personagem interpretado por Woody Allen diz: "Nós somos a soma das nossas decisões". Essa frase acomodou-se na minha massa cinzenta e de lá nunca mais saiu. Compartilho do ceticismo de Allen: A gente é o que a gente escolhe ser, O destino pouco tem a ver com isso. Desde pequenos aprendemos que, Ao fazer uma opção, Estamos descartando outra, e de opção em opção vamos tecendo essa teia que Se convencionou chamar "minha vida". Não é tarefa fácil. No momento em que se escolhe ser médico, Se está abrindo mão de ser piloto de avião. Ao optar pela vida de atriz, será quase impossível conciliar com a arquitetura. No amor, a mesma coisa: Namora-se um, outro, e mais outro, Num excitante vaivém de romances. Até que chega um momento em que é Preciso decidir entre passar o resto da vida Sem compromisso formal com alguém, Apenas vivenciando amores E deixando-os ir embora quando se findam, Ou casar, e através do Casamento fundar uma microempresa, Com direito a casa própria, orçamento doméstico e responsabilidades. As duas opções têm seus prós e contras: Viver sem laços e viver com laços... Escolha: Beber até cair ou virar vegetariano? Todas as alternativas são válidas, Mas há um preço a pagar por elas. Quem dera pudéssemos ser uma pessoa diferente a cada 6 meses, Ser casados de segunda a sexta E solteiros nos finais de semana, Ter filhos quando se está bem-disposto E não tê-los quando se está cansado. Por isso é tão importante o auto conhecimento. Por isso é necessário ler muito, Ouvir os outros, Estagiar em várias tribos, Prestar atenção ao que Acontece em volta e não Cultivar preconceitos. Nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas, Elas têm que refletir o que a gente é. Lógico que se deve reavaliar decisões e Trocar de caminho: Ninguém é o mesmo para sempre. Mas que essas mudanças de rota venham para acrescentar, e não para anular a vivência do Caminho anteriormente percorrido. A estrada é longa e o tempo é curto. Não deixe de fazer nada que queira, Mas tenha responsabilidade e maturidade Para arcar com as conseqüências destas ações. Lembrem-se: Suas escolhas têm 50% de chance de darem certo, Mas também 50% de chance de darem errado. Lembre-se a escolha é sua...
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Por Secretaria Estadual da Saúde, Última atualização: 19/10/2010 16:33
Catapora e saúde pública
por Clelia Aranda
A seriedade e a transparência marcam o trabalho da maioria dos profissionais de saúde atuantes no controle de doenças pelo SUS (Sistema Único de Saúde). As autoridades de saúde são as primeiras a emitir o alerta quando há problema que demande ações urgentes e planos de contingência.
Isto aconteceu no ano passado com a gripe A H1N1. Do mesmo modo ocorreu com a rubéola, cujo crescimento de casos e o risco de provocar a síndrome da rubéola congênita levaram o país a realizar uma campanha de vacinação em 2008.
Esta não é, no entanto, a situação da varicela, conhecida como catapora. Nas últimas semanas foi alardeado o crescimento da transmissão de varicela no Estado de São Paulo e o desabastecimento da vacina. É preciso esclarecer alguns fatos.
A doença não está incluída na lista de notificação compulsória no país. No estado de São Paulo, realiza-se o monitoramento de surtos visando a adoção precoce de medidas de controle, especialmente em hospitais e creches. A catapora é considerada benigna na maioria dos casos, apresentando maiores incidências nas crianças. A mortalidade é baixa, estimada em menos de 2 casos por 100.000 doentes.
A vacina contra varicela ainda não faz parte do calendário de imunização de rotina do SUS, definido pelo Ministério da Saúde. Apenas no Estado de São Paulo o produto é utilizado para o controle de surtos em creches, através da vacinação de crianças até cinco anos.
Monitoramento realizado pela secretaria de estado demonstra que a situação epidemiológica da varicela no estado de São Paulo não é diferente da observada ao longo desta década, e certamente similar à ocorrência em outros estados. Em 2010, até 14 de setembro, foram notificados 10.018 casos de catapora no Estado de São Paulo, número superior apenas ao registrado em 2009, mas inferior a todos os outros anos desde 2003.
O sistema de vigilância identificou 15 óbitos em 2010, sendo o maior número em 2003 quando ocorreram 60 óbitos e o menor em 2009 com 7 casos registrados. Não há evidências de maior letalidade do que a descrita mundialmente.
A Secretaria de Estado da Saúde licitou 200 mil doses, com entrega parcelada, decorrente da não disponibilidade de entrega de todo este quantitativo de uma vez só, pelo laboratório produtor. A média de utilização do produto é de 100 mil doses ao ano.
A adoção de medidas simples como o afastamento dos doentes do contato com bebês, crianças, gestantes e pessoas imunocomprometidas, a higienização da pele e corte de unhas, evitar aglomerações, manter os ambientes ventilados, hidratação frequente e alimentação saudável favorece a prevenção de complicações.
As vigilâncias epidemiológicas, estadual e municipais, estão atentas às ocorrências e, se houver alguma anormalidade, serão as primeiras a emitir o sinal amarelo.
Clelia Aranda, médica, é secretária-adjunta de Estado da Saúde de São Paulo
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
O Processo Ho’oponopono


Quando sofremos com algum problema, seja ele um problema de relacionamento com outra pessoa, problema de saúde, ou quando a auto-estima está em baixa, quando nada parece dar certo, ou não ter solução em vista, o que continuamos fazendo? Continuamos buscando soluções e respostas através da atividade da mente, da análise de experiências passadas, do conhecimento adquirido ou consultado, tudo isso é o intelecto querendo resolver os problemas. Mas pelo Ho’oponopono compreendemos que o intelecto não dispõe dos recursos para resolver problemas, ele só pode manejá-los. E manejar não resolve problemas.
Ao fazer o Ho’oponopono você pede a Deus, a Divindade, para limpar, purificar a origem destes problemas, que são as recordações, as memórias se repetindo em sua Mente Subconsciente. Você assim neutraliza a energia que você associa à determinada pessoa, lugar ou coisa. No processo esta energia é libertada e transmutada em pura luz pela Divindade. E dentro de você o espaço liberado é preenchido pela luz da Divindade. Então, no Ho’oponopono não há culpa, não é necessário reviver sofrimento, não importa saber o porquê do problema, de quem é a culpa, ou sua origem. A sua responsabilidade está em não permitir que o padrão se repita, gerando mais problemas, perpetuando a condição de sofrimento. Isso porque o ser humano só pode viver de duas maneiras: uma, pela programação adquirida, memórias se repetindo, a outra pelas inspirações, que são divinas.
No momento que você nota dentro de si algum incômodo em relação a uma pessoa, ou lugar, acontecimento ou coisa, inicie o processo de limpeza, peça a Deus:
“Divindade, limpe em mim as memórias que estão causando este problema. Transmute-as em pura luz”
Então use as frases desta seqüência: “Sinto muito. Me perdoe. Te amo. Sou grato.” várias vezes, você pode destacar uma que lhe toca mais naquele momento e repeti-la. Deixe sua intuição lhe guiar.
Quando você diz “Sinto muito” você reconhece que algo (não importa se saber o que) penetrou no seu sistema corpo/mente. Você quer o perdão interior pelo o que lhe trouxe aquilo.
Ao dizer “Me perdoe” você não está pedindo a Deus para te perdoar, você está pedindo a Deus para te ajudar se perdoar.
“Te amo” transmuta a energia bloqueada (que é o problema) em energia fluindo, religa você ao Divino.
“Sou grato” é a sua expressão de gratidão, sua fé que tudo será resolvido para o bem maior de todos envolvidos.
A partir deste momento o que acontece a seguir é determinado pela Divindade, você pode ser inspirado a tomar alguma ação, qualquer que seja, ou não. Se continuar uma dúvida, continue o processo de limpeza e logo terás a resposta quando completamente limpo.
Lembre-se sempre que o que você vê de errado no próximo também existe em você, somos todos Um, portanto toda cura é auto cura. Na medida em que você melhora o mundo também melhora. Assuma esta responsabilidade. Ninguém mais precisa fazer este processo, só você.
Aqui está a oração original da Kahuna Morrnah Simeona, criadora do Processo Ho’oponopono da Identidade Própria, oração simples e poderosa:
“Divino Criador, pai, mãe, filho em Um...
Se eu, minha família, meus parentes e ancestrais lhe ofendemos, à sua família, parentes e ancestrais em pensamentos, palavras, atos e ações do início da nossa criação até o presente, nós pedimos seu perdão...
Deixe isto limpar, purificar, libertar, cortar todas as recordações, bloqueios, energias e vibrações negativas e transmute estas energias indesejáveis em pura luz...
Assim está feito.”
Faça esta oração em relação a qualquer problema com qualquer pessoa; ao se fazer o apelo ao Divino Criador estamos nos dirigindo à divindade que existe dentro de todas as pessoas, que é a extensão do Divino Criador.
Ao fazer o Ho’oponopono você pede a Deus, a Divindade, para limpar, purificar a origem destes problemas, que são as recordações, as memórias se repetindo em sua Mente Subconsciente. Você assim neutraliza a energia que você associa à determinada pessoa, lugar ou coisa. No processo esta energia é libertada e transmutada em pura luz pela Divindade. E dentro de você o espaço liberado é preenchido pela luz da Divindade. Então, no Ho’oponopono não há culpa, não é necessário reviver sofrimento, não importa saber o porquê do problema, de quem é a culpa, ou sua origem. A sua responsabilidade está em não permitir que o padrão se repita, gerando mais problemas, perpetuando a condição de sofrimento. Isso porque o ser humano só pode viver de duas maneiras: uma, pela programação adquirida, memórias se repetindo, a outra pelas inspirações, que são divinas.
No momento que você nota dentro de si algum incômodo em relação a uma pessoa, ou lugar, acontecimento ou coisa, inicie o processo de limpeza, peça a Deus:
“Divindade, limpe em mim as memórias que estão causando este problema. Transmute-as em pura luz”
Então use as frases desta seqüência: “Sinto muito. Me perdoe. Te amo. Sou grato.” várias vezes, você pode destacar uma que lhe toca mais naquele momento e repeti-la. Deixe sua intuição lhe guiar.
Quando você diz “Sinto muito” você reconhece que algo (não importa se saber o que) penetrou no seu sistema corpo/mente. Você quer o perdão interior pelo o que lhe trouxe aquilo.
Ao dizer “Me perdoe” você não está pedindo a Deus para te perdoar, você está pedindo a Deus para te ajudar se perdoar.
“Te amo” transmuta a energia bloqueada (que é o problema) em energia fluindo, religa você ao Divino.
“Sou grato” é a sua expressão de gratidão, sua fé que tudo será resolvido para o bem maior de todos envolvidos.
A partir deste momento o que acontece a seguir é determinado pela Divindade, você pode ser inspirado a tomar alguma ação, qualquer que seja, ou não. Se continuar uma dúvida, continue o processo de limpeza e logo terás a resposta quando completamente limpo.
Lembre-se sempre que o que você vê de errado no próximo também existe em você, somos todos Um, portanto toda cura é auto cura. Na medida em que você melhora o mundo também melhora. Assuma esta responsabilidade. Ninguém mais precisa fazer este processo, só você.
Aqui está a oração original da Kahuna Morrnah Simeona, criadora do Processo Ho’oponopono da Identidade Própria, oração simples e poderosa:
“Divino Criador, pai, mãe, filho em Um...
Se eu, minha família, meus parentes e ancestrais lhe ofendemos, à sua família, parentes e ancestrais em pensamentos, palavras, atos e ações do início da nossa criação até o presente, nós pedimos seu perdão...
Deixe isto limpar, purificar, libertar, cortar todas as recordações, bloqueios, energias e vibrações negativas e transmute estas energias indesejáveis em pura luz...
Assim está feito.”
Faça esta oração em relação a qualquer problema com qualquer pessoa; ao se fazer o apelo ao Divino Criador estamos nos dirigindo à divindade que existe dentro de todas as pessoas, que é a extensão do Divino Criador.
Só é necessário isso.
Fonte: http://www.hooponopono.com.br/processo.html
Fonte: http://www.hooponopono.com.br/processo.html
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Excesso carboidratos potencializa depressão |
![]() Superar a depressão não depende da boa vontade de quem dela sofre. Nesses casos, dizem os especialistas, é a própria vontade que precisa ser tratada. O tratamento clássico envolve antidepressivos e psicoterapia, mas estar atento ao que se come pode ser uma medida válida. Alimentar-se incorretamente pode provocar a modificação da bioquímica cerebral e potencializar os altos e baixos emocionais. Toda dieta prevê certa porção de carboidratos porque eles são indispensáveis à produção de energia e serotonina, substância associada ao bem-estar. Contudo, a relação entre depressão e excesso de carboidratos foi identificada não só nos adultos, mas também entre os adolescentes: eles não se refugiam nos lanches, doces e salgadinhos porque são ansiosos e deprimidos, mas o inverso. Essa é a opinião de Attilio Speciani, imunologista italiano, autor do livro "Prevenire e Curare la Depressione con il Cibo" ("Prevenir e Tratar a Depressão com os Alimentos", ainda sem tradução no Brasil). Ele explica que, ao consumirmos muito carboidrato, sofremos uma elevação abrupta dos níveis de glicemia (glicose no sangue). Para reequilibrar o organismo, nosso sistema coloca em ação a insulina, que tem como objetivo fazer a glicose circular. O excesso de açúcar é reconhecido como tóxico e, num mecanismo de sobrevivência, o cérebro comanda que este excesso de glicose seja transformado em gordura. "Quanto menos insulina produzimos, menos gordura acumulamos e, assim, há menor interferência sobre o equilíbrio do sistema nervoso", diz. Speciani comenta que, por causa dos hábitos alimentares modernos, a insulina tem sido considerada um dos hormônios mais difíceis de ser sintetizados pelo organismo (o aumento dos casos de diabetes comprova isso). Mantê-la sob vigilância pode ajudar no controle de sintomas como ansiedade e depressão. Conforme o médico italiano, o consumo exagerado de doces, massas, pães e farinhas refinadas ainda pode desencadear a chamada resistência insulínica: o organismo fica menos sensível ao hormônio e a produção tem de ser aumentada. A repetição desse processo aumenta a necessidade de ingerir açúcar, como num ciclo vicioso. Por isso, quem come muito carboidrato está sempre faminto: "é esse processo de constante instabilidade energética que causa um efeito negativo sobre o emocional e leva à depressão", esclarece Speciani. A produção de serotonina depende do consumo de carboidratos e, se há um aumento brusco nos índices, "outro mecanismo de defesa orgânica se manifesta: os inibidores, que se nutrem da serotonina do cérebro, provocando novo e sucessivo estado de abatimento", completa o imunologista. Antidepressivos naturais Para manter um perfeito funcionamento da bioquímica do humor, Speciani sugere o consumo equilibrado de carboidratos e proteínas, além da inclusão na dieta de alimentos que ele classifica como "antidepressivos naturais". É o caso das frutas oleaginosas, combinação que ele classifica como uma verdadeira injeção de ânimo: amêndoa, avelã, nozes, semente de linhaça (por causa da presença de ômega 3), semente de gergelim e cereais integrais (ricos em tirosina, estimulam a produção de dopamina, que promove o estado de alerta). Ele sugere que o açúcar seja substituído pelo mel integral, que é rico em triptofano (aminoácido que se transforma em serotonina) e possui índice glicêmico baixo, se consumido com absoluta moderação. Entre os alimentos a serem evitados, o médico cita as farinhas refinadas e o seitan (ou glúten), muito usado pelos vegetarianos, por ser uma proteína sem tirosina. "Para evitar problemas, o seitan deve ser consumido sempre junto com outros alimentos protéicos", aconselha. Speciani ressalta a importância de se fazer refeições regulares, iniciando o dia com uma refeição matinal rica na combinação de alimentos integrais e de origem vegetal. Nas refeições noturnas, a recomendação é evitar carboidratos simples, de rápida absorção (como mel, açúcar, frutas, xarope de milho, leite e derivados). Relógio biológico Aqui no Brasil, Jane Corona, médica especialista em nutrologia, ressalta também a importância dos horários regulares para se alimentar e dormir, já que o corpo funciona como um relógio ao produzir substâncias que interferem no humor. Segundo ela, no momento em que acordamos, nosso corpo precisa de boa dose de dopamina para nos conectar com o mundo. À noite, para descansar, precisamos da serotonina e da melatonina, oxidante natural que atinge seu pico às 2:00 horas da manhã. O desequilíbrio nos ciclos pode levar à depressão. Carência nutricional Alimentar-se bem, equilibradamente e com regularidade pode evitar outra conseqüência, a Síndrome Depressiva de Carência Nutricional: "o cérebro é um órgão que não armazena glicose e esse é o nutriente mais importante para o seu funcionamento", justifica. Para a especialista, a dieta ideal para fugir da depressão é aquela que inclui gorduras de boa qualidade (mono e poliinsaturadas), encontradas em alimentos como semente de linhaça, frutas oleaginosas, azeite de oliva e abacate. "Essas gorduras facilitam a comunicação entre os neurônios", justifica. Outros nutrientes importantes para a produção de neurotransmissores, de acordo com ela, são as vitaminas A, B, C, D e E, os minerais cálcio, cromo e magnésio e as proteínas vegetais. Para quem enfrenta rotinas estressantes, Corona sugere caprichar na primeira refeição pela manhã. "Quando for inevitável saltar uma refeição, é bom ter à mão algumas nozes, amêndoas, castanhas e uma fruta, para evitar o consumo de biscoitos e frituras", recomenda. |
segunda-feira, 4 de outubro de 2010

A Vida de São Francisco de Assis
São Francisco nasceu em 1182 em Assis na Itália, foi batizado com o nome de Giovanni di Pietri, mas seu nome foi mudado pouco tempo depois para Francisco, pois seu pai Petri di Bernardone era comerciante e viajava muito a França, mudou o nome do filho em homenagem ao local que fazia bons negócios.
Em 1198 acontece um conflito em Assis, entre a nobreza e os comerciantes. Os nobres se refugiam em Perusa uma pequena cidade próxima de Assis, onde São Francisco ficou preso por um ano até o ano de 1204. Em Perusa também estava a família de Clara.
Ao voltar para Assis, São Francisco doente começa sua conversão gradual, se dedica a dar esmolas e oferece até suas roupas aos pobres, tem visões e começa a desprezar o dinheiro e as coisas mundanas. Até que ele se encontra com um leproso, lhe dá esmola e um beijo, e este acontecimento marcou tanto a vida dele que, dos muitos fatos ocorridos em sua vida, este foi o primeiro que entrou em seu Testamento, "pois o que antes era amargo se converteu em doçura da alma e do corpo".
Outros encontros afirmaram ainda mais a vocação de São Francisco, nas ruínas da da igraja São Damião recebeu do crucificado o mandato de restaurar a Igreja. Obediente ao mandato, São Francisco pôs-se logo a trabalhar. Reconstruiu três pequenas igrejas abandonadas: a de São Damião, a de Santa Maria dos Anjos e a de São Pedro.
Seu pai, envergonhado do novo gênero de vida adotado por Francisco, queixou-se ao bispo de Assis da prodigalidade do filho e, diante do prelado, pediu a Francisco que lhe devolvesse o dinheiro gasto com os pobres. A resposta foi a renúncia à vultosa herança: despindo, ali, suas vestes, Francisco exclamou:
"... doravante não direi mais pai Bernardone, mas Pai nosso que estás no céu..."
A partir desse momento passa a viver na pobreza, e inicia a ordem franciscana, cresce o número de companheiros, 1209 já são 12. Cria uma regra muito breve e singela, que o papa Inocêncio III aprova em 1210, e cujas diretrizes principais eram pobreza e humildade, surge assim a Fraternidade dos Irmãos Menores, a Primeira Ordem.
No Domingo de Ramos de 1212, uma nobre senhora, chamada Clara de Favarone, foi procurar Francisco para abraçar a vida de pobreza. Alguns dias depois, Inês, sua irmã, segue-lhe o caminho. Surge a Fraternidade das Pobres Damas, a Segunda Ordem. Aqueles que eram casados ou tinham suas ocupações no mundo e não podiam ser frades ou irmãs religiosas, mas queriam seguir os ideais de Francisco, não ficaram na mão: por volta de 1220, Francisco deu início à Ordem Terceira Secular para homens e mulheres, casados ou não, que continuavam em suas atividades na sociedade, vivendo o Evangelho.
A Ordem Francisca cresceu com o passar dos anos. Em 1219 houve uma grande expansão para a Alemanha, Hungria, Espanha, Marrocos e França. Neste mesmo ano São Francisco vai em missão para o Oriente. Durante sua ausência, vigários modificam algumas regras da Ordem e no mesmo ano de 1219 São Francisco se demite da direção da Ordem.
Com o crescimento da Ordem, quase 5.000 frades em 1221, uma nova regra foi escrita por São Francisco em 29 de novembro de 1223 que foi aprovada pelo papa Honório. é a que vigora até hoje.
Em 1224 no dia 17 de setembro São Francisco recebeu as chagas de Jesus crucificado em seu próprio corpo, este fato ocorreu no Monte Alverne, um dos eremitérios dos frades.
Os últimos escritos de São Francisco são entre 1225 e 1226, dentre eles o Cântico das Criaturas e o Testamento. Nestes mesmos dois anos, Francisco vai a vários lugares da Itália para tratar de suas vistas. Passa por diversas cirurgias. Morre aos 03 de outubro de 1226, num sábado.
Morreu nu aquele que começou a vida de conversão nu na praça de Assis diante do bispo, do pai e amigos. Morreu ouvindo o Evangelho de João, onde se narra a Páscoa do Senhor, aquele que recebeu os primeiros companheiros após ouvir o Evangelho do envio dos apóstolos. Foi sepultado no dia 04 de outubro de 1226, Domingo, na Igreja de São Jorge, na cidade de Assis.
São Francisco de Assis foi canonizado em 1228 por Gregório IX e seu dia é comemorado em 04 de outubro.
Em 25 de maio de 1230 os ossos de São Francisco foram levados da Igreja de São Jorge para a nova Basílica construída para ele, a Basílica de São Francisco, hoje aos cuidados dos Frades Menores Conventuais.
Oração de São Francisco

Senhor! Fazei de mim um instrumento da vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor.
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve a união.
Onde houver dúvidas, que eu leve a fé.
Onde houver erro, que eu leve a verdade.
Onde houver desespero, que eu leve a esperança.
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve a união.
Onde houver dúvidas, que eu leve a fé.
Onde houver erro, que eu leve a verdade.
Onde houver desespero, que eu leve a esperança.
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, fazei que eu procure mais:
consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe.
é perdoando que se é perdoado.
E é morrendo que se vive para a vida eterna.
consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe.
é perdoando que se é perdoado.
E é morrendo que se vive para a vida eterna.
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
SÃO MIGUEL ARCANJO
Miguel (em hebraico: מִיכָאֵל, Micha'el ou Mîkhā'ēl; em grego: Μιχαήλ, Mikhaíl; em latim:Michael; em árabe: میکائیل, Mikā'īl) é um nome atribuído na Bíblia a um anjo ou arcanjo, numa posição de líder de exércitos celestiais. É um dos três anjos mencionados por nome na Bíblia, juntamente com Rafael no livro de Tobias e Gabriel no Evangelho de São Lucas.
Etimologia
Do termo “Arcanjo”
Arcanjo tem duas raízes, “arch” e “angelos”.
O prefixo grego “arch” (ἀρχ) deriva de “arché” (ἀρχή) que se refere tanto a “começo, ponto de partida, princípio”, como “suprema substância subjacente” ou “princípio supremo indemonstrável” .
A partir dessa raiz “arché” temos o antepositivo “arch”, em português, com o sentido de “aquilo que está na frente, o que está no começo, na origem, ponto de partida de um entroncamento” , sendo traduzido “acima”, “superior” ou “mais importante” e “o que governa, que dirige, que comanda, que lidera” e ainda carregando consigo idéias de poder, autoridade, império e superioridade.
Quanto ao grego “angelos” (άγγελος), vertido para “anjo”, significa simplesmente “mensageiro”.
A partir dessas raízes, portanto, a palavra “Arcanjo” (αρχάγγελος) se traduz “Líder dos Mensageiros”, “Chefe dos Mensageiros”, "Capitão dos Anjos" ,"Primeiro Anjo" , “Acima dos Anjos”, “Superior aos Anjos” , “Anjo Superior” ou “Anjo Chefe” , num aspecto qualitativo de liderança e substancialmente de superioridade , da mesma maneira que se traduz palavras com o mesmo radical, tal como “arquiteto” (chefe dos construtores), “arcebispo” (classe hierárquica superior a Bispo), “hierarquia” (poder sagrado) ou “anarquia” (falta ou ausência de poder).

Miguel em Hebraico
Do termo “Miguel”
A tradução literal para o nome Miguel é “Aquele/Quem como Deus”.
- Mi = Aquele/Quem(?)
- Ka = Como
- El = Deus
Como no hebraico não existia sinais de pontuação, algumas palavras trariam consigo um significado inquisitivo. Por isso a partícula “Mi” que significa “quem” muitas vezes é traduzida sintaticamente como interrogação, ocorrendo em 350 textos do Antigo Testamento onde é mencionada.
Exemplo:
“Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem irá por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim.” (Is. 6:8)
ואשׁמע את־קול אדני אמר את־מי אשׁלח ומי ילך־לנו ואמר הנני שׁלחני (Texto Original Hebraico)
va'eshma et qol adonai omer et·mi esh'laj umi ielej·lanu vaomar hineni shelajeni ומי (Texto Original Transliterado)
Dessa forma, o Talmude sugere uma interpretação inquisitiva para o nome Miguel, tendo a tradução contextual “Quem é como Deus? ou “Quem é semelhante a Deus?”. Este entendimento hoje não é compartilhado somente pela comunidade judaica, pois mais tarde foi incorporado pela cristandade em geral “para não colocar em causa a própria Escritura”, tanto por católicos e evangélicos, como adventistas , e também por outras comunidades religiosas, como as testemunhas de Jeová e os islâmicos. Mas para as cosmovisões judaica, jeovista e muçulmana, o pressuposto de não haver nenhuma outra pessoa igual a Deus (Sl. 35:10; 89:8) é literal, implicando sugestivamente a resposta “Ninguém é Igual a Deus” num entendimento retórico.
Quanto ao sufixo “El”, é também relacionado de forma regular com nomes significando afirmativamente “Deus” em todos os casos, tal como em Daniel (Deus é Juiz), Emanuel (Deus é Conosco), Ezequiel (A Força é de Deus), Samuel (Chamado pelo Nome de Deus), Gamaliel(Deus me Faz o Bem), Ananias (Deus é Clemente), João (A Graça é de Deus), etc. Esse entendimento é compartilhado por algumas denominações cristãs trinitarianas e alguns famosos comentaristas bíblicos como Matthew Henry e até o próprio João Calvino, pai da Igreja Congregacional, da Presbiteriana e de muitas outras reformadas, trinitarianos convictos, entendendo o termo segundo a tradução literal. Para esses, diferentemente dos judeus, muçulmanos e testemunhas de Jeová, o Arcanjo Miguel não tem natureza angélica, e sim divina, sendo o próprio Cristo que veio com esse “nome de guerra” fazendo um desafio a Satanás que, desde o princípio, sempre desejou estar acima dos anjos e ser igual ao Criador (Is. 14:12–14).
Referências na Bíblia
O nome Miguel é escassamente referido na Bíblia, surgindo apenas nos versículos abaixo, segundo a tradução A Bíblia de Jerusalém:

Daniel o profeta na cova dos leões
- Daniel 10:13
- "O Príncipe do reino da Pérsia me resistiu durante vinte e um dias, mas Miguel, um dos primeiros príncipes, veio em meu auxílio"
- Daniel 10:21
- "Ninguém me presta auxílio para estas coisas senão Miguel, vosso Príncipe."
- Daniel 12:1
- "Nesse tempo levantar-se-á Miguel, o grande Príncipe, que se conserva junto dos filhos do teu povo. Será um tempo de tal angústia qual jamais terá havido até aquele tempo, desde que as nações existem. Mas nesse tempo o teu povo escapará, isto é, todos os que se encontrarem inscritos no Livro."

Codex Sinaiticus Judas 9
- Judas 1:9
- "E, no entanto, o arcanjo Miguel, quando disputava com o diabo, discutindo a respeito do corpo de Moisés, não se atreveu a pronunciar uma sentença injuriosa contra ele, mas limitou-se a dizer: O Senhor te repreenda!"
- Apocalipse ou Revelação 12:7
- "Houve então uma batalha no céu: Miguel e seus Anjos guerrearam contra o Dragão. O Dragão batalhou, juntamente com seus Anjos, mas foi derrotado, e não se encontrou mais um lugar para eles no céu."
Nos apócrifos
No livro de Enoque Miguel é designado como o príncipe de Israel. No livro dos Jubileus, ele é retratado como o anjo que instruiu Moisés na Torá. Nos Manuscritos do Mar Morto é retratado lutando contra Beliel.
Definição da Igreja Católica e do Protestantismo

A vitória de São Miguel sobre o demónio, escultura por Sir Jacob Epstein perto da entrada da Catedral de Coventry, no Reino Unido.
Miguel, o Arcanjo, é considerado o chefe dos exércitos celestiais e o padroeiro da Igreja Católica. É o anjo do arrependimento e da justiça. É comemorado pela Igreja Católica sob o nome de São Miguel Arcanjo em 29 de setembro.

Terço de São Miguel Arcanjo ou Coroa Angélica
O Catolicismo mantém uma considerável devoção por São Miguel Arcanjo, especialmente demonstrada nas situações em que são efectuados pedidos de livramento dos seus fiéis contra ciladas do demônio e dos espíritos maléficos. Acredita ainda que, durante as orações, e quando o nome do arcanjo é invocado, este defenderá os crentes, com o grande poder que Deus lhe concedeu, protegendo-os contra os perigos, as forças do mal e os inimigos. [carece de fontes]
A escassa referência das Escrituras à pessoa de Miguel é considerada por alguns como uma demonstração de discrição ou importância relativa que envolve a sua figura. Nas menções efectuadas no livro de Daniel, os teólogos dividem-se acerca da interpretação dessas passagens. Alguns crêem ver neste Miguel aquele que mais tarde Judas designa por "Arcanjo". A maioria, porém, acredita que nestes versículos, Miguel é apenas uma figura que, de acordo com a crítica bíblica, é proveniente da mitologia Persa, com a qual o povo Hebreu contactou acuando do seu Exílio na Babilónia e não identificável com o Anjo com o mesmo nome.
Na referência de Judas, alguns entendem que não é atribuída a Miguel a faculdade de juiz escatológico, reservada a Deus e ao seu Messias, na medida em que ele entrega o Diabo ao juízo de Deus. Nem para os católicos nem para os protestantes é aceite a interpretação, feita por algumas denominações religiosas que se afirmam cristãs, de que neste texto se trataria do Filho de Deus antes de lhe ser dada autoridade régia visto que, segundo algumas teses destas denominações, esta passagem relembraria um acontecimento muito anterior à época em que Jesus veio à Terra e foi posteriormente ressuscitado. Na realidade, católicos e protestantes, a respeito desta última hipótese, contrapõem "que este combate relatado neste livro, que de acordo com a sintática rigorosa do texto (nomeadamente o uso da construção οτε ("ote") mais dativo seguido de περι ("peri") mais genitivo neutro) não é situável num tempo passado e que, assim, ainda não ocorreu em seu sentido pleno. [...] O resgate ("recovery") do corpo "soma", e não do cadáver, de Moisés referido no texto não é senão aquele que ocorrerá no futuro escatológico" (Geerhardus Vos, "Biblical Theology", p. 121-123). De igual modo, acrescenta este autor, "a referência a verbos em tempos passados - "διακρινομενος" ("diakrinomenos": "contendia"), "διελeγeτο" ("dielegeto": "disputava") e "ουκ etoλμησeν eπeνeγκeιν" ("ouk etolmesen epevegkein": "não ousou pronunciar") - provém do facto de este versículo ser a citação de um texto apócrifo de natureza apocaliptico-visonária onde o autor (como todos os autores deste género literário), imaginando-se como tendo sido transportado até ao fim dos tempos, olha para trás ("backwards") para acontecimentos supra-temporais (isto é, posteriores ao fim dos tempos) "anteriores" à consumação final" (Geerhardus Vos, "Biblical Theology", p. 122).
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