sexta-feira, 16 de outubro de 2009


ORIGEM  DO  BANHO


Se hoje para nós tomar banho é uma coisa banal, houve épocas em que a água não era lá muito bem vista, e houve mesmo um tempo em que era pecado tomar banho!



Ninguém sabe ao certo quando teve inicio o costume de se banhar.
Os primeiros registos históricos datam de 3000ac no antigo Egito, eles realizavam rituais sagrados na água, utilizavam óleos perfumados e os dedicavam a divindades como Thot e Bes.

Os gregos e os romanos mantiveram estes hábitos: reuniam-se nos 'banhos públicos', que se tornaram em verdadeiros locais de discussões e decisões políticas e sociais. 
Porém, na Idade Média tudo mudou. As ideias religiosas, levadas ao exagero, puseram um ponto final na limpeza. 

As saunas eram consideradas locais de pecado, porque as pessoas se viam nuas umas às outras (uma coisa natural que acontece hoje nos balneários dos ginásios). 

Os banhos foram totalmente proibidos, aumentando as doenças e em especial a peste. Dizia-se que a água 'amolecia' a alma. Aliás, dizia-se ainda que o facto de a água quente dilatar os poros da pele facilitava a entrada de doenças no corpo!
 
Como não podia deixar de ser, os piolhos (e todo o restante da bicharada do corpo) não faltavam, mas eram disfarçados pelo uso permanente de chapéus e (mais tarde) de perucas.  

Assim, nesta época, a higiene passava por vestir roupa lavada e usá-la até ficar suja. A ideia é que a roupa absorvia a sujidade! Os dentes eram lavados com um produto 100% natural: chichi e cinzas!!! 

Quanto a lenços de assoar, nem se fazia a mínima ideia do que seriam: usavam-se os dedos ou as mangas! Surgiram mais tarde, nas classes altas, mas mais para andar com um na mão do que para a pessoa se assoar. 

A roupa não era lavada, apenas sacudida e carregada de perfume. As mãos eram lavadas apenas de três em três dias. Dizem que desse costume se originou o uso do buquê de flores utilizados pelas noivas, eles serviam para disfarçar os odores do corpo.
Lavar a cara estava fora de questão, para não estragar a pele que se podia desgastar. E a sujidade era escondida com doses enormes de maquilhagem. 
 
Só se tomava banho uma vez ao ano e na mesma bacia ?!?!?! Um único barril de água servia toda a família sem que a água fosse trocada, seguia-se uma hierarquia como primeiro os chefes da casa, ou seja homens mais velhos e assim se seguia por mulheres, crianças e por últimos os bebês, a esta altura a água ja estava tão suja que existe a expressão em inglês que se diz “don’t throw the baby out with the bath water”, ou seja, literalmente “não jogue fora o bebê junto com a água do banho”, usada para as pessoas mais apressadinhas.
 Somente por volta dos séculos XI e XIII durante as Cruzadas que os europeus puderam redescobrir as delicias da água, no Oriente, fora dos dominios da Igreja, os banhos públicos haviam sido mantidos com seus rituais e instalações luxuosos. Assim, quando os cavaleiros voltavam para casa espalharam pela Europa novamente o ato de se banhar.
 
O conceito de higiene surge apenas no século XIX, depois das descobertas de Pasteur (1822-1895) e dos seus trabalhos sobre a importância da higiene na saúde. Toda essa falta de higiene acarretou terríveis epidemias como a peste que matou por volta de 200 milhões de pessoas ao longo da Idade Média.
 
Assim, os hospitais e outros locais de contacto com doenças passaram a ser limpos regularmente. 
Ainda neste campo, contribuiu muito a ação e o empenho da enfermeira inglesa Florence Nightingale (1820-1910) que organizou os hospitais, e aplicou noções de higiene básica a locais e pessoas. 

Estudos médicos provaram que a maior causa de morte nos doentes tinha a ver com infecções provocadas por falta de higiene dos médicos, que não lavavam as mãos antes e depois de verem e tratarem os doentes. Passaram, então, a ser obrigados a desinfectar sempre as mãos. 

Foi apenas no século XX que o duche entrou nos hábitos dos europeus,  principalmente pela maior facilidade de aquecer água, e novas termas, agora chamadas de balneários ou estação de aguas foram criadas em localidades como Caldas da Rainha. Com a ascensão burguesa, locais apropriados para o banho foram introduzidos nas casas.
 
No Brasil, muitos povos indígenas que lá viviam já tinham o hábito de tomar banho diariamente. Esse é um hábito presente até hoje no Brasil, e é considerado uma das heranças culturais dos povos indígenas, assim como o uso do tabaco e o hábito de usar redes para dormir. Os povos do oriente, principalmente os japoneses, fazem do banho um ritual coletivo de higiene e convívio.

 
 Origem do sabonete:


 
 A primeira utilização do sabão aconteceu em 2500 a.C, pelos fenícios, sendo usado na limpeza da lã de ovelhas e do couro de outros animais. Nessa época o sabão era feito através da gordura do carneiro e de substâncias contidas nas cinzas solúveis em água de pequenas plantas. 

Os árabes e os turcos foram os primeiros a reconhecerem o valor do sabão. Assim, quando os turcos invadiram o Império Bizantino, a prática do uso do sabonete foi difundida em toda a Europa, porém apenas os nobres tinham acesso ao produto. Inclusive, eles presenteavam autoridades de outros países com sabonetes, juntamente com uma bula, explicando seu uso. 

Até então, o sabão não possuía cheiro, sendo que no século XVIII ele se tornou popular e somente no século XIX, mais precisamente 1879, é que desenvolveram um sabão perfumado: o sabonete. A partir do século XIX, devido à produção em larga escala, o custo de sabonete caiu permitindo a massificação de seu uso, tornando-o um dos principais elementos da higiene pessoal.

 
 Origem do Xampu:
 

 
 
 
 Xampu, no Brasil ou champô, em Portugal (shampoo, em inglês, como também é conhecido e como geralmente se vê nas embalagens) tem a finalidade de cuidar do cabelo, e consiste em um produto utilizado principalmente para remover óleo do cabelo, sujeira, pele morta do couro cabeludo que se agregam ao cabelo com o tempo.
A palavra xampu data de 1877, e sua origem acredita-se vir da palavra Hindi (idioma indiano), chhamna, que significa apertar, amassar, fazer massagem. Durante os estágios iniciais de concepção do xampu, cabelereiros ingleses aqueceream sabão em água com bicarbonato de sódio e adicionaram ervas para darem ao cabelo saúde e aroma.
Originalmente, sabão e xampu eram produtos muito similares. Ambos eram substâncias de emulsão tensoativas, um tipo de detergente. A formulação do xampu desenvolveu-se, tornando-se específica para a limpeza dos cabelos, e não um produto para o corpo em geral. Através do século XX, diferentes tipo de xampus foram criados para cada tipo de cabelo; e atualmente utiliza-se principalmente substâncias sintéticas.
O condicionador de cabelo aplica-se após o xampu para melhorar a textura e o aspecto do cabelo. começou a ser usado após a primeira guerra mundial, e depois começou a ser fabricado com substancias siliconadas para baratear
 
 
  
Fonte de Pesquisa:

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