quarta-feira, 4 de novembro de 2009


A CAMISINHA QUE VIRA UMA ARMA!



VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER PODE SE VIRAR CONTRA O AUTOR!




2Altos índices de violência sexual da África do Sul levaram à criação, pela sul-africana Sonette Ehlers,  da Rape-aXe, camisinha feminina com farpas que inibe a ação de estupradores. Com a Copa do Mundo de 2010, a invenção volta a ficar em evidência.



Ehlers trabalha há anos com vítimas de abuso sexual. Certo dia, ouviu de uma dessas mulheres uma frase que não lhe saiu mais da cabeça:

“Eu queria ter dentes lá embaixo”.



Uma vagina que morde é uma ideia que sempre aterrorizou os homens. Bastou uma apresentação pública da invenção para reduzir a zero o número de estupros numa cidade.



“O diretor de polícia me disse: ‘Sonette, depois da sua apresentação, passamos três meses sem registrar um estupro sequer. Os homens ficaram com medo de que você tivesse deixado algumas dessas camisinhas por aqui’”, conta ela.



O medo dos homens tem fundamento. A possibilidade de cometer o estupro ainda existe, mas as consequências para o agressor são devastadoras. Na hora em que ele tentar tirar o pênis de dentro da vagina, centenas de farpas perfuram a pele. A camisinha só pode ser retirada em cirurgia.



“Rape-aXe é uma camisinha para mulheres que, depois de um estupro, se transforma numa camisinha para o homem. A camisinha é feita de látex e plástico, e as farpas são colocadas na parte interna de forma que o homem não consiga retirá-la sozinho”, explica Ehlers.
“O homem deve procurar um hospital o mais rápido possível e retirá-la com um procedimento cirúrgico. A camisinha fica presa ao pênis, é tudo muito doloroso e ele não pode sequer urinar. Na clínica, o procedimento só pode ser realizado com anestesia local.”
Isso não poderia ser considerado agressão física? – é a pergunta que as funcionárias da Terre_des_Femmes mais ouvem do público nas discussões promovidas na Alemanha.
A resposta da organização de defesa dos direitos da mulher é clara: é o homem quem agride a mulher, e a camisinha com farpas oferece proteção contra essa violência.
FONTE: www.mhariolincoln.jor.br


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